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Casos de dengue no Paraná passam dos 90 mil: saúde em alerta

O novo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) mostra que os casos de dengue no Paraná já passaram dos 90 mil desde julho do ano passado.

Por Da Redação

12/03/2024 às 18:33:41 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

O novo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) mostra que os casos de dengue no Paraná já passaram dos 90 mil desde julho do ano passado. São 12 novas mortes causadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Em apenas uma semana, foram confirmados 17.044 casos a mais do que no boletim divulgado na semana passada – este foi o maior número de novos casos de dengue no estado desde 30 de julho do ano passado.

Agora, o Paraná soma 90.972 casos de dengue confirmados e 49 mortes neste período epidemiológico.

Dos 399 municípios paranaenses, 333 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e 397 tiveram notificações.

Onde tem mais casos de dengue no Paraná

De acordo com o boletim da Sesa, as cidades com o maior número de casos confirmados de dengue no Paraná são:

  • Apucarana: 11.793 casos
  • Londrina: 6.289
  • Cascavel: 4.448
  • Maringá: 4.184
  • Paranavaí: 3.331
  • Ivaiporã: 2.342
  • Quedas do Iguaçu: 2.256
  •  Dois Vizinhos: 2.249
  • Jandaia do Sul: 1.727
  • Antonina: 1.725

Com relação às 12 novas mortes pela dengue no Paraná, elas foram registradas nas cidades de Boa Vista da Aparecida, Lindoeste, Nova Aurora, Planaltina do Paraná (dois óbitos), Rolândia, Londrina, Terra Roxa, Toledo, Maringá, Siqueira Campos e Santa Terezinha de Itaipu.

Sintomas de dengue: fique atento

A Sesa reforça que os principais sintomas da dengue são febre, dor de cabeça, fraqueza muscular, dores musculares, dores nas articulações e dores nos olhos.

A dengue costuma ser dividida em três fases. A fase febril acontece nos primeiros três dias do início dos sintomas; a fase crítica ocorre após o terceiro dia, sendo a da diminuição da febre, podendo surgir os sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa); e a fase de recuperação ocorre aproximadamente no sexto dia evoluindo com progressiva melhora clínica.

A coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, lembra que um diagnóstico e tratamento oportunos podem favorecer uma recuperação rápida.

"Em caso de suspeita de dengue, a indicação é procurar a unidade de saúde mais próxima. O tratamento é iniciado já na suspeita do caso, não sendo necessário aguardar o resultado laboratorial (biologia molecular ou sorologia) para iniciar o protocolo de Manejo Clínico da Dengue. A hidratação é uma das medidas mais eficazes para que pacientes suspeitos de dengue tenham uma recuperação rápida", reforça.

Como se prevenir da dengue

A forma mais eficaz de se proteger da dengue é a prevenção. A maior parte dos mosquitos está na casa das famílias paranaenses e, por isso, a população é fundamental no enfrentamento à doença. Veja algumas dicas:

  • Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.
  • Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia fina até a borda do pratinho.
  • Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.
  • Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
  • Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.
  • Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.
  • Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.
  • Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.
  • Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.
  • Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial.

Fonte: Massa News
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