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8M e o tamanho do encantamento que nos torna melhores e mais felizes

Em março de 2017, escrevi um artigo para o Brasil de Fato com o título As mulheres e a disputa pelos espaços de poder, sem imaginar que um dia este artigo – para o Dia da Mulher – seria leitura de uma coleção elaborada para se ler o mundo e analisar o que dele se diz e se pensa.

Por Da Redação

08/03/2024 às 06:50:32 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Em março de 2017, escrevi um artigo para o Brasil de Fato com o título As mulheres e a disputa pelos espaços de poder, sem imaginar que um dia este artigo – para o Dia da Mulher – seria leitura de uma coleção elaborada para se ler o mundo e analisar o que dele se diz e se pensa. O artigo, com o debate sobre a identificação dos elementos constitutivos do gênero, faz parte de um livro que integra o PNLD, Programa Nacional do Livro e do Material Didático, avaliado pelo Ministério da Educação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. O livro foi disponibilizado para as escolas públicas brasileiras, para alunas e alunos do nono ano do Ensino Fundamental, Português: Conexão e Uso, 9º ano: Ensino Fundamental, anos finais.

"Caro Aluno, (...) este livro trata das palavras e ideias, sentimentos e razões, fantasia e realidade e de escritores e leitores que precisam conhecê-las e manejá-las com precisão e sensibilidade para entender a si mesmos e interagir com o mundo que os cerca." Esta apresentação do livro, que inicia com versos do poema de Drummond, "Procura da poesia", remeteu, sobretudo, às aulas de português da minha Escola CERU Joao Carlos Lócio de Almeida, no sertão de Pernambuco. Trouxe-me a lembrança do meu deleite com as figuras de linguagem, aquelas metáforas de Chico Buarque com o seu Guri, seu rebento, sua criatura, a pura metalinguagem de "Construção" e seus versos coroados de proparoxítonas. Trouxe-me a anáfora em "Roda Viva", o eufemismo de Manoel Bandeira, falando de quando a indesejada chegar. Trouxe-me a ironia e o polissíndeto em "comportamento geral" de Gonzaguinha, além, é claro, da "cerveja, samba, e amanhã, seu Zé", suas metáforas e "você merece, você merece" as anáforas.

Este espaço, este livro, vem com meu artigo de opinião na Leitura 1, e na sequência, 20 páginas de atividades relacionadas ao debate sobre igualdade de gênero. É uma das muitas leituras do livro, para repensar valores e ter uma visão plural do outro, uma visão de mundo e de humanidade. Este livro é um espaço que uma aluna de escola pública do Nordeste ocupou! Viva a mulher, suas lutas, seus sonhos e encantamentos! Obrigada a todas e todos que fazem o jornal Brasil de Fato. Um jornal com uma visão popular do Brasil e do Mundo!

* Yanne Teles é assessora do ministro da Controladoria Geral da União (CGU), mestra em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide, em Sevilha (Espanha), conselheira federal da OAB Nacional, presidente da Comissão Especial de Segurança Pública da OAB Nacional e membro da Associação de Juristas pela Democracia (ABJD).

** Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato

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