PolĂ­cia Rio de Janeiro

Polícia prende quatro pessoas ligadas à milícia de Ronnie Lessa e Suel

Por Agência Brasil

01/03/2024 às 10:53:17 - Atualizado hĂĄ
Foto: Reprodução internet

A PolĂ­cia do Rio de Janeiro prendeu, nesta sexta-feira (1Âș), ao menos quatro pessoas suspeitas de envolvimento com o comércio ilegal de armas e munição. Um dos alvos jĂĄ estava detido. Eles são acusados de fazer parte da milĂ­cia de Ronnie Lessa e Maxwell Simões CorrĂȘa, conhecido como Suel. Os dois estão envolvidos no caso Marielle Franco. A investigação é conduzida pelo Ministério PĂșblico do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Segundo o MPRJ, nas primeiras horas da operação foram presos Paulo Sérgio Ladi Pereira, Roberto Pinheiro Mota, Uellington Aleixo Vitória Coutinho e Welington De Oliveira Rodrigues, conhecido como Manguaça. Manguaça jĂĄ estava preso na Cadeia PĂșblica Isap Tiago Teles de Castro Domingues, em São Gonçalo, na região metropolitana.

Ele é apontado pela investigação como um dos gerentes da central de TV a cabo clandestina de Suel e Lessa, que não fazem parte desta denĂșncia.

Ao todo são cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ÂȘ Vara Criminal da Regional de Madureira. Os cinco alvos são acusados de integrar uma rede de trĂĄfico de armas, inclusive de uso restrito, na região de Rocha Miranda, zona norte do Rio.

A operação conta com o apoio das PolĂ­cias Civil e Militar. Além de Rocha Miranda, as buscas foram feitas nos bairros de Honório Gurgel, Colégio (ambos na zona norte) e Catumbi, na região central do Rio.

A ação do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e InteligĂȘncia (CSI/MPRJ), é um desdobramento da Operação Jammer, realizada pelo MPRJ e pela PolĂ­cia Federal (PF) em agosto de 2023, contra a milĂ­cia liderada por Suel e Ronnie Lessa, voltada à exploração clandestina de atividades de telecomunicação, televisão e internet.

Caso Marielle

O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa seis anos no dia 14 de março. Com a entrada da PolĂ­cia Federal nas investigações, em 2023, houve alguns avanços, como a delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, que dirigia o carro Cobalt usado no crime. Em julho do ano passado, agentes da PF que participavam das investigações informaram que, na delação, Queiroz apontou Ronnie Lessa como o autor dos disparos.

No mĂȘs passado, o ex-PM Lessa foi condenado por contrabando de peças e acessórios de armas de fogo. Ele estĂĄ preso.

O ex-bombeiro Maxwell Simões Correia também estĂĄ preso. Entre as atuações dele no crime, estaria a responsabilidade de entregar o Cobalt usado por Lessa para um desmanche.

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