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Embaixador nega que crise diplomática possa prejudicar agenda do G20

O embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, negou que a crise entre a diplomacia brasileira e israelense pode impactar a reunião dos chanceleres do G20, que vai acontecer nesta quarta-feira (21) e quinta-feira no Rio de Janeiro.

Por Da Redação

20/02/2024 às 21:27:01 - Atualizado há

O embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, negou que a crise entre a diplomacia brasileira e israelense pode impactar a reunião dos chanceleres do G20, que vai acontecer nesta quarta-feira (21) e quinta-feira no Rio de Janeiro.

Lyrio deu detalhes sobre o encontro em entrevista coletiva nesta terça (20). O embaixador afirmou que o chamado à paz que o presidente Lula tem feito desde o início do conflito na Faixa de Gaza é absolutamente necessário.

Lyrio afirmou que um dos temas prioritários da presidência brasileira do G20, que vai ser tratado nas discussões dessa primeira reunião ministerial é o da reforma da governança global, que envolve o fortalecimento das ações da ONU.

"A defesa da paz pelo governo brasileiro é uma defesa aplicada a todos os conflitos. Isso tem sido uma posição clara do governo brasileiro, que é - no caso da inclusão de qualquer conflito - pregar pela paz. E por isso também, aí é muito importante essa história da reforma da governança global, porque uma coisa é trabalhar pela paz em cada um dos conflitos, outra coisa é uma governança global que evite a ocorrência dos conflitos. É preciso justamente adaptar o sistema internacional a evitar a ocorrência de novos conflitos. Aí o papel da ONU é central porque a ONU foi criada pra isso", afirma o embaixador.

O tema será discutido pelos ministros de relações exteriores dos países do G20, que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e Uniao Africana.

Para essa reunião também foram convidados ministros de três países do Mercosul, que não fazem parte do grupo, Bolívia, Paraguai e Uruguai, além de representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e da Organização para o Tratado de Cooperação Amazônica.

Segundo Lyrio, no total mais de 40 delegações devem estar presentes na reunião.

"De 28 países, já foram confirmados mais de 20. Há a presença muito elevada dos chanceleres. Então teremos além das reuniões plenárias, há um conjunto de reuniões bilaterais que acontecem em paralelo às reuniões plenárias. Então é muito importante também como ocasião para que os chanceleres possam tratar de temas da esfera bilateral nesses encontros paralelos", conclui Lyrio.

Serão duas sessões. Nesta quarta, os chanceleres vão tratar da conjuntura internacional e, na quinta, o tema será a reforma da governança global. Ainda de acordo com Maurício Lyrio o ministro Mauro Vieira também vai defender nas reuniões o tema do lançamento da Aliança Global contra a fome, que é uma outra prioridade da presidência brasileira no G20.

Durante a coletiva de imprensa o embaixador também anunciou que será realizada uma segunda reunião de ministros das relações exteriores do G20 em paralelo com a Assembleia-Geral da ONU, em setembro. Será a primeira vez que os ministros das relações exteriores do G20 se reúnem na sede da ONU.

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Política Rio de Janeiro Reforma da ONU é uma das prioridades do Brasil em reunião do G20 20/02/2024 - 21:14 Roberto Piza / Liliane Farias Fabiana Sampaio - repórter da Rádio Nacional Mauricio Carvalho Lyrio G20 terça-feira, 20 Fevereiro, 2024 - 21:14 3:05
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