A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recusou, no dia 12 de janeiro de 2024, o pedido da CCR Aeroportos, concessionária do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, para trocar a construção de uma nova pista de pouso e decolagem por um prolongamento na pista atual.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recusou, no dia 12 de janeiro de 2024, o pedido da CCR Aeroportos, concessionária do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, para trocar a construção de uma nova pista de pouso e decolagem por um prolongamento na pista atual.
A CCR argumentou que a construção de uma nova pista seria mais cara e demorada do que o prolongamento da pista atual. A nova pista teria 3 mil metros de comprimento, enquanto a pista atual tem 2,4 mil metros.
A Anac, no entanto, considerou que a construção de uma nova pista é a melhor opção para garantir a segurança e a eficiência do aeroporto. A agência também considerou que o prolongamento da pista atual seria inviável por causa da proximidade as rodovias BR-277, 376 e 116.
A decisão da Anac foi criticada por alguns setores da sociedade, que alegam que o prolongamento da pista atual seria uma solução mais barata e viável. No entanto, a Anac afirmou que a construção de uma nova pista é a melhor opção para o futuro do Aeroporto Afonso Pena.
Consequências da decisão
A decisão da Anac terá consequências significativas para o Aeroporto Afonso Pena. A construção de uma nova pista de 3 mil metros de comprimento permitirá o tráfego de aeronaves de grande porte, como os Boeing 777 e os Airbus A380. Isso abrirá a possibilidade de novos voos internacionais diretos para o aeroporto, como voos para os Estados Unidos e a Europa.
No entanto, a construção da nova pista também terá um custo elevado. O orçamento previsto para a obra é de R$ 2,5 bilhões. A CCR Aeroportos informou que vai buscar financiamento para a construção da pista.
A construção da nova pista deve levar cerca de dois anos. A expectativa é que a obra esteja concluída em 2026.