A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) contra Marcelo Francisco da Silva, empresário suspeito de racismo em um posto de combustíveis de Curitiba.
Ao ser filmado chamando o frentista de um posto de combustíveis no bairro Boqueirão de "macaco", "neguinho" e "nordestino dos infernos", Marcelo virou réu por injúria, ameaça, vias de fato, agravados pelo motivo fútil. O operador de caixa do local também foi insultado com comentários preconceituosos.
O caso, que aconteceu na madrugada de 14 de outubro, foi filmado por uma das vítimas. Com a divulgação do vídeo na imprensa e nas redes sociais, a situação teve repercussão nacional.
Conforme foi apontado pela polícia com base nos depoimentos das vítimas, Marcelo teria ofendido um funcionário que pediu que ele pagasse por um pote de macarrão instantâneo antes de consumir. Além disso, ele também o empurrou e ameaçou agredi-lo.
Oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) ainda em outubro, Marcelo foi denunciado à Justiça pelo órgão. Como as vítimas foram ameaçadas, porque o agressor disse para os dois "ficarem espertos" pois voltaria ao local para "resolver o assunto", medidas precisaram ser tomadas.
Dessa forma, o suspeito está proibido de chegar a menos de 200 metros das vítimas e d