Em reunião com UTFPR, Prefeitura busca parcerias para o Technopark Umuarama

A implantação do Technopark Umuarama, o parque voltado à geração de produtos, empresas e negócios na área de tecnologia, inovação e de Ciências – principalmente biotecnologia –, ganhou mais um aliado. O polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) lançou, junto com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), um curso de licenciatura em Computação.

O professor e coordenador de Educação do campus da UTFPR em Ponta Grossa, Rogério Ranthum, esteve no dia 7, na Prefeitura e reuniu-se com o secretário de Indústria, Comércio e Inovação, Junior Ceranto, a coordenadora da Secretaria Municipal de Educação e tutora da UTFPR, Elisangela Reis, e a coordenadora do polo da UAB, Simone Martins.

"Firmamos compromissos entre a UTFPR, a Secretaria de Educação e o Technopark para usarmos a estrutura do parque tecnológico na aplicação do curso de Licenciatura em Computação. A coexistência trará benefícios aos alunos do curso e também às empresas que vão se instalar no parque, impulsionando o desenvolvimento tecnológico da cidade e região", destacou o secretário.

Formando professores de Computação, o curso ajudará a estruturar o ambiente de tecnologia com a qualificação da mão de obra, através do ensino especializado. "Tudo isso contribuirá para a consolidação do Technopark, das empresas e iniciativas de inovação que lá frutificarão. O profissional de computação é a base para uma série de profissões voltadas à tecnologia e ao desenvolvimento", acrescentou o diretor de Indústria e Comércio, Paulo Leon Baraniuk.

Com expectativa de aumento na demanda por profissionais na área tecnológica, nas próximas décadas, é importante formar profissionais para o ensino em tecnologia desde o nível fundamental ao médio e superior. A implantação de novas tecnologias é limitada pela falta de mão de obra qualificada, não somente de desenvolvedores mas também de profissionais para ensinar tecnologias com aplicação nas empresas que as utilizam para produção, comercialização ou processos internos.

Inteligência Artificial (IA), a IoT (Internet of Things) – ou 'internet das coisas' – e o machine learning ('aprendizado da máquina') são mecanismos que ajudam a superar a falta de mão de obra, mas que contam com múltiplas aplicações que aparecem a cada dia e demandam mão de obra especializada.

Pensar em evoluir na tecnologia e difusão desta cultura de maneira produtiva, prática e realizável, demanda produzir mão de obra com tal conhecimento. "As instituições de ensino tem competência para isso. A Universidade Estadual de Maringá (campus Umuarama) planeja uma graduação na área, temos agora o curso de licenciatura em Computação da UTFPR e o Technopark Umuarama vai colaborar com essas iniciativas", destacou o secretário Junior Ceranto.

"As Instituições de Ensino Superior (IES) de Umuarama são de excelência no quadro nacional e a formação dos profissionais destas áreas, o desenvolvimento de novos negócios e o fortalecimento das empresas de nossa região, com a aplicação de inovações, trará maior sustentabilidade econômica e social, retendo pessoas de alto conhecimento", completou.

Há algumas semanas a Diretoria de Tecnologia de Informação (DTI) da Prefeitura recebeu um prêmio por desenvolve um aplicativo que melhorou o serviço público, que ficou conhecido por meio da internet. "É a tecnologia usada para premiar tecnologia. Precisamos nos desenvolvermos tecnologicamente para beneficiar o contribuinte com melhores serviços", explicou Paulo Leon.

Parque Tecnológico

A implantação do Technopark de Umuarama está sendo feita a muitas mãos, por mestres, empresas, cooperativas, associações, órgãos públicos e outras instituições. Leis, estatutos e acordos de cooperação estão sendo firmados para que seja um ambiente de excelência para toda a região.

"Ainda existe muito trabalho a ser feito neste planejamento e no momento certo serão apresentados todos os detalhes. Algumas proposições foram colocadas na mesa com a UTFPR e também pelo Technopark e em janeiro já firmaremos outras frentes de trabalho", anunciou o secretário Junior Ceranto.

Ele lembra que, direta ou indiretamente, o desenvolvimento que um parque tecnológico gera melhor renda, maior produtividade e qualidade, abrindo novos mercados através da maior competitividade não somente na mão de obra para empresas, mas também no desenvolvimento de startups e novas empresas, gerando frentes de atuação em que o município ainda cresce de maneira mais lenta.

Hoje a tecnologia está em tudo. "Num prato de comida, vai desde a planta que cresce no campo até o garfo de metal utilizado nas refeições. A energia que chega nas lâmpadas de nossas casas não é a mesma de uma década atrás. Novas fontes colocam na rede de distribuição produtos novos para recebermos o mesmo produto com maior eficiência e durabilidade, por isso precisamos acompanhar a evolução e inovar sempre", finalizou o diretor Paulo Leon.