Principal mercado de games na América Latina atualmente, a relação entre o Brasil e os jogos já tiveram episódios de proibição de títulos ao longo dos anos.
Principal mercado de games na América Latina atualmente, a relação entre o Brasil e os jogos já tiveram episódios de proibição de títulos ao longo dos anos. Em suma, elementos como violência e sexo embasaram as proibições.
No entanto, até mesmo problemas em relação a direitos autorais já fizeram com que jogos fossem barrados em terrítório nacional. Apesar das decisões, muitos títulos já proibidos atualmente possuem circulação autorizada.
Criado a partir de modificações no jogo Half-Life, Counter-Strike foi desenvolvido pela comunidade de jogadores em 1999 e posteriormente comercializado pela Valve. No entanto, em 2008, devido ao mapa modificado “CS_RIO”, que colocava esquadrões policiais em conflito com bandidos, foi proibido no país.
Na decisão proferida pelo PROCON, foi pontuado o fato de que "itens como traficantes, a cidade do Rio de Janeiro, favela, trilha sonora funk e pontuação extra por matar PMs não fazem parte do jogo original".
Na mesma época, o RPG Everquest também sofreu com uma sanção. De acordo com o texto, o game "leva o jogador ao total desvirtuamento e conflitos psicológicos ‘pesados’; pois as tarefas que este recebe, podem ser boas ou más".
Jogos da companhia Rockstar Games, Bully e GTA, também passaram por períodos de proibição. Em 2008, o jogo Bully teve venda proibida em todo o país. Em suma, a motivação se deu por conta do possível incentivo à violência em ambiente escolar. Contudo, em 2016 o game foi liberado comercialmente.
Acerca de GTA, uma DLC intitulada The Ballad of Gay Tony — disponível para o título GTA IV — foi a atingida por uma proibição, no ano de 2010. A motivação, por sua vez, foi direitos autorais sobre a música “Bota o dedinho pro Alto”. A decisão, vinda do Tribunal de São Paulo, durou pouco tempo e foi regularizada no mesmo ano.
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