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Karatê adaptado promove recuperação, inclusão e combate preconceitos

Superados definitivamente os efeitos dramáticos da pandemia, 2023 marca um momento de reestruturação e retorno pleno à rotina de treinos e competições para as academias.

Por Da Redação

07/12/2023 às 12:46:36 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Superados definitivamente os efeitos dramáticos da pandemia, 2023 marca um momento de reestruturação e retorno pleno à rotina de treinos e competições para as academias.

A Associação Goju Kan de Karatê de Pato Branco, dirigida pelo Sensei Antônio Cavalheiro, comemora um ano de bons resultados e importante presença em diversos campeonatos no Estado e no Brasileiro.

A atleta e professora de karatê Tayná Cavalheiro, em visita ao Jornal Diário do Sudoeste, explicou que o ano foi intenso e bastante positivo, com a academia participando de diversas competições, como o Campeonato Paranaense, Japs Combat-Juvenil e Adulto no Paraná, o Open Paraná e Jogos Escolares do Paraná. No estado, a Associação Goju Kan obteve um importante resultado ficando entre as cinco melhores academias de karatê. Já no circuito nacional, a Goju Kan participou do Brasileiro classificatório e final.

Para participar de todas essas competições, a academia foi representada por 25 atletas, em média, nas categorias por equipe e individuais.

Os números em medalhas são igualmente animadores. Ao todo, foram 120 medalhas, sendo 45 medalhas de ouro, 29 medalhas de prata e 46 medalhas de bronze. Este ano, em suas marcas pessoais, Tayná chegou a seu 15° título consecutivo paranaense e ao 9° título consecutivo campeã dos Jogos Abertos do Paraná.

Inclusão

Mas a academia não se restringe à competições. Além dos bons resultados, Tayná, que possui formação em medicina esportiva, destacou outro importante trabalho desenvolvido com o karatê. Adaptado, a prática desse esporte pode atender pessoas que recorrem ao esporte por indicações médicas, ou, como no caso de crianças portadoras de transtorno do espectro autista (TEA) ou transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), como uma poderosa ferramenta de desenvolvimento, inclusão e desmistificação de preconceitos sobre a prática do esporte. "Nós adaptamos o karatê, os movimentos, para atender pessoas que passaram por cirurgia, sofreram acidentes, para que essas pessoas possam praticar. É possível treinar tranquilamente, é só uma questão de adaptação", explicou Tayná.

Tayná citou ainda, a responsabilidade e a alegria que é trabalhar com crianças com autismo e perceber a evolução, o crescimento delas, competindo e vencendo."É algo novo para todos, temos nos preparado, estudado, o material (que trata o tema) é escasso. Temos que entender o perfil do aluno, cuidados com os tratamentos, com o comportamento. Mas é uma alegria ver que estão melhorando, conquistando medalhas," concluiu.

A Associação Goju Kan está com matrículas abertas para 2024 para o público infantil de 05 a 12 anos, jovens de 13 a 18 anos e adultos de 18 anos a cima. As vagas são para karatê esportivo e karatê saúde/defesa pessoal.

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