Em decorrência da guerra fiscal entre estados, fruto do atual modelo tributário, empresas optam por passar com o produto em localidades que não têm a ver com a entrega. Esta etapa da reforma busca simplificar as cobranças e cortar desperdícios.
Aprovada pelo Senado, a reforma tributária está prestes a eliminar diversas distorções intrigantes presentes no atual sistema de cobrança de impostos no país, conforme análise de especialistas e da equipe governamental responsável pela reforma.
Entre as distorções que deverão ser suprimidas encontram-se:
Apesar de ainda não ter se tornado lei, a reforma enfrenta a necessidade de revisão pelos deputados, uma vez que o texto aprovado no Senado apresenta diferenças em relação ao aprovado na Câmara.
Esta fase da reforma visa simplificar a cobrança de impostos sobre o consumo, destacando a substituição de cinco impostos por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, composto por um IVA federal e um IVA estadual.
A expectativa do governo e analistas econômicos é que a reforma torne mais eficiente o sistema tributário brasileiro, atualmente considerado caótico e propenso a desperdícios financeiros.
Distorções a serem eliminadas:
O fim dessas distorções tem potencial para impactar positivamente a produtividade e o crescimento do Brasil, impulsionando o PIB em até 20,2% em 15 anos, conforme estudos. Além disso, espera-se redução do contencioso tributário e simplificação das obrigações acessórias para as empresas.
Apesar da expectativa da equipe econômica em promulgar a reforma até o final do ano, há possibilidade de "fatia-la", promulgando primeiro os pontos de consenso entre Câmara e Senado. Após a promulgação, alguns detalhes ainda necessitarão de regulamentação pelo Congresso Nacional.
Fonte: G1