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PM dá voz de prisão a mulher que denunciou filho dele por racismo

Um sargento da Polícia Militar do Paraná deu voz de prisão a uma mulher que denunciou o filho dele por racismo.

Por Da Redação

21/11/2023 às 22:16:26 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Um sargento da Polícia Militar do Paraná deu voz de prisão a uma mulher que denunciou o filho dele por racismo. A confusão aconteceu nesta segunda-feira (20) durante reunião pedagógica no Colégio Estadual do Paraná (CEP).

De acordo com nota enviada pelo CEP (veja a íntegra abaixo), os pais foram convocados para uma reunião pedagógica após o caso de racismo envolvendo cinco estudantes da instituição.

"(…) a situação escalou após a conclusão da reunião e da ata assinada pelos presentes, tendo o pai do estudante (que é também sargento e estava fardado e armado), deu voz de prisão à mãe de um dos estudantes", diz o comunicado.

O Batalhão de Patrulha Escolar (BPEC) foi acionado para conduzir os envolvidos à delegacia. A mãe do estudante vítima de racismo registrou um boletim de ocorrência por abuso de autoridade, enquanto o sargento da PM fez o BO por desacato e injúria.

Eles assinaram termo circunstanciado e foram liberados em seguida. O inquérito foi encaminhado ao 1º Distrito da Polícia Civil, que ficou a cargo da investigação e deve ouvir as partes envolvidas e testemunhas que participaram da reunião.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) informou, em nota, que "a Polícia Militar do Paraná abriu procedimento administrativo para apurar as circunstâncias da ocorrência".

Nota do Colégio Estadual do Paraná

Nesta segunda-feira (20), durante reunião pedagógica convocada pela direção do Colégio Estadual do Paraná (CEP) para abordar um caso de racismo envolvendo cinco estudantes da instituição, um episódio lamentável ocorreu quando o pai do aluno que, segundo denúncias, proferiu o ato racista, cometeu abuso de autoridade contra a mãe de um dos estudantes.

Os pais foram convocados para resolver a questão em nível pedagógico, mas a situação escalou após a conclusão da reunião e da ata assinada pelos presentes, tendo o pai do estudante (que é também sargento e estava fardado e armado), deu voz de prisão à mãe de um dos estudantes.

A direção da escola agiu imediatamente, chamando o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), que prosseguiu com a condução dos envolvidos à delegacia onde, por parte da mãe do estudante – foi registrado um boletim de ocorrência por abuso de autoridade e por parte do sargento, por desacato e injúria. A direção está oferecendo apoio às vítimas tanto de racismo quanto de abuso de autoridade. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

Destacamos que, em relação ao ocorrido, não recai sobre a escola, responsabilidade sobre a ação dos pais, estando a instituição comprometida com as questões pedagógicas, frente à resolução do caso de racismo envolvendo os estudantes. Inclusive, a escola fez atendimentos individuais e coletivos, todos com registros de orientações pedagógicas a todos os envolvidos.

As ações dos pais estão além do escopo da escola e esta reforça que não tem competência para intervir em assuntos externos à esfera educacional. Estamos colaborando plenamente com as autoridades competentes para esclarecer e resolver esse incidente.

Nota da Secretaria da Segurança Pública do Paraná

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que referente ao acontecimento nos dias 17 e 20 de novembro, no Colégio Estadual do Paraná, ocorreu um desentendimento entre alunos da instituição.

Após esse episódio, os pais desses alunos foram convocados para maiores esclarecimentos durante uma reunião pedagógica convocada pela direção do colégio que aconteceu na tarde de ontem (20).

Durante a reunião, houve uma discordância entre eles, precisando a direção do Colégio acionar o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC). O caso foi encaminhado para a Polícia Civil do Paraná.

A Polícia Militar do Paraná abriu procedimento administrativo para apurar as circunstâncias da ocorrência.

Eles foram encaminhados pela Polícia Militar à Central de Flagrantes da PCPR. Ambos foram ouvidos e assinaram um termo circunstanciado.

O procedimento será encaminhado ao 1° Distrito da PCPR em Curitiba para a realização de diligências complementares a fim de esclarecer os fatos.

Fonte: Massa News
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