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O fim para a Uber e 99? Novo aplicativo oferece carteira assinada (CLT) para motoristas de corridas particulares e causa alvoroço nas outras plataformas

O novo aplicativo de corridas rival da Uber e de outras plataformas é chamado de Garupa e possui um sistema rigoroso de contratação, saiba mais

Por Roberta Souza em Legislação Trabalhista

14/11/2023 às 15:30:37 - Atualizado há
Foto: Garupa/Divulgação

O Garupa, aplicativo de corridas que disputa espaço com gigantes como Uber e 99, anuncia uma mudança significativa em seu modelo de contratação. A empresa, criada em 2017, optou por oferecer a seus motoristas a possibilidade de aderir ao regime CLT, uma decisão que visa, entre outros objetivos, acabar com a temida tarifa dinâmica, uma prática que muitas vezes onera o usuário.

Inicialmente implementado em Balneário Camboriú (SC), Porto Alegre (RS) e Santa Maria (RS), o regime CLT do Garupa oferece aos motoristas a escolha entre manter sua autonomia como autônomo ou aderir a um contrato formal. Para aqueles que optarem pelo CLT, a remuneração inclui um salário fixo de R$ 3 mil, além de benefícios como vale-alimentação, 13º salário e férias remuneradas, proporcionando uma segurança financeira até então incomum para trabalhadores de aplicativos.


A empresa destaca que o processo de seleção para os motoristas em regime CLT será ainda mais criterioso do que o já adotado para autônomos. Além da apresentação de atestado de antecedentes criminais negativos, seguindo as diretrizes legais, os motoristas também passarão por um exame toxicológico. O treinamento sobre os padrões de conduta da empresa e a reciclagem frequentes são parte integrante desse novo modelo.


Garupa, regulamentação e a valorização dos motoristas CLT

O cenário atual, marcado por debates sobre a regulamentação do trabalho por aplicativo, influencia a decisão do Garupa. A empresa dona do aplicativo menciona o Grupo de Trabalho do Ministério do Trabalho, responsável por discutir uma legislação específica para esse tipo de trabalho.


Ao formalizar seus motoristas com o modelo CLT, a empresa busca não apenas antecipar possíveis regulamentações, mas também valorizar seus colaboradores. A iniciativa de implantar o CLT nos serviços do aplicativo almeja combater a tarifa dinâmica, prática considerada prejudicial ao mercado e aos usuários, promovendo uma relação mais equilibrada entre motoristas e passageiros.


Esse movimento do Garupa pode indicar uma tendência crescente no setor de aplicativos de transporte, onde a busca por maior segurança e benefícios para os trabalhadores se torna uma prioridade. O impacto dessa mudança, tanto para a empresa quanto para os motoristas, será observado de perto no cenário dinâmico do mercado de transporte por aplicativo no Brasil.

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