PolĂ­tica stf

Fachin vota por rejeitar mais uma denúncia contra Gleisi Hoffmann

Por Agência Brasil

11/11/2023 às 19:39:27 - Atualizado hĂĄ
Foto: Reprodução internet

O ministro Edson Fachin, relator dos processos remanescentes da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), votou por rejeitar mais uma denĂșncia contra a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR).

O caso é julgado no plenĂĄrio virtual, em que os ministros votam remotamente, em sessão prevista para durar até as 23h59 de 20 de novembro. Relator, Fachin foi o Ășnico a votar até o momento.

A denĂșncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) em abril de 2018, tendo como fonte delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht, incluindo do executivo Marcelo Bahia Odebrecht.

No documento, Gleisi foi acusada de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por supostamente ter recebido R$ 3 milhões em propina da empreiteira para arcar com despesas de campanha quando concorreu ao governo do ParanĂĄ, em 2014.

Após analisar o caso, Fachin escreveu haver "insuficiĂȘncia de elementos indiciĂĄrios" para sustentar a denĂșncia, havendo "vĂĄcuos investigativos intransponĂ­veis" para demonstrar os supostos crimes praticados.

O ministro destacou que os gastos apontados como ilĂ­citos coincidem com gastos de campanha regularmente declarados à Justiça Eleitoral. Ele rejeitou a denĂșncia e declarou a prescrição dos supostos crimes em relação ao ex-marido da deputada, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo.

Fachin rejeitou ainda a parte da denĂșncia que acusava o antigo coordenador de campanha de Gleisi Hoffmann, Leones DallÂŽagnol, de corrupção passiva.

O magistrado seguiu entendimento da própria PGR, que em setembro deste ano resolveu mudar de posição, passando a pedir pela rejeição da própria denĂșncia, ante o que disse ser uma "ausĂȘncia de justa causa" para a ação.

Os demais ministros do Supremo ainda devem se manifestar no caso, com a exceção do ministro Cristiano Zanin, que se encontra impedido de votar por ter atuado no processo quando era advogado.

Em junho, a maioria do Supremo rejeitou uma outra denĂșncia oriunda da Lava Jato contra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo.

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