Um bombardeio ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, deixou pelo menos 47 mortos e centenas de feridos nesta terça-feira (31).
Um bombardeio ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, deixou pelo menos 47 mortos e centenas de feridos nesta terça-feira (31).
A Organização Mundial de Saúde alertou pra um eminente risco de catástrofe de saúde pública no território. O Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas, disse que seis bombas atingiram a área residencial de Jabalia e que 400 pessoas foram mortas ou feridas.
O correspondente da agência de notícias France-Presse, que está dentro de Gaza, confirmou ter visto 47 corpos sendo retirados dos escombros. E disse que parecia ter havido um terremoto no local.
O porta-voz do exército de Israel confirmou o bombardeio e disse que o ataque matou um comandante sênior do Hamas. Ele não comentou a morte de civis.
Nesta terça-feira, também, a Organização Mundial de Saúde disse que Gaza está próxima de uma catástrofe de saúde pública causada pelo deslocamento em massa e danos a infraestrutura de água e saneamento.
O porta-voz da organização, Christian Lindmeyer, confirmou que as pessoas estão morre por complicações outras que não os bombardeios. O suprimento de água na Faixa de Gaza é de apenas 5% do normal. Por isso, a população precisa beber água suja ou salgada. O exército de Israel divulgou novas imagens de soldados dentro da Faixa de Gaza e disse que já matou dezenas de terroristas.
Israel também foi atingido por foguetes nesta terça-feira. Seis pessoas ficaram feridas. Mísseis disparados do Iêmen, em direção a Israel, foram interceptados pelo sistema de defesa israelense. O grupo Houthis reivindicou o ataque e disse que vai continuar a enviar mísseis até que Israel pare com o que chamou de massacre do povo palestino.
Mais cedo, o Hamas anunciou que vai libertar alguns reféns estrangeiros nos próximos dias. E segundo uma autoridade palestina, na fronteira com o Egito, Cairo vai permitir a passagem de 81 pessoas gravemente feridas para o território egípcio. As outras pessoas que estão próximas a fronteira, incluindo os brasileiros, não foram ainda autorizadas a sair de casa.
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