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53% dos brasileiros acham que economia vai melhorar nos próximos 6 meses, diz CNI

De acordo com a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Economia e População, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta terça-feira, 53% dos brasileiros com mais de 16 anos acreditam que a economia do Brasil irá melhorar nos próximos seis meses.

Por Da Redação

29/10/2023 às 14:26:38 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

De acordo com a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Economia e População, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta terça-feira, 53% dos brasileiros com mais de 16 anos acreditam que a economia do Brasil irá melhorar nos próximos seis meses. Para 22% da população, a perspectiva é de piora, enquanto 21% acreditam que nada deve mudar. O estudo ouviu 2.004 pessoas em todas as 27 unidades federativas entre os dias 14 e 19 de setembro de 2023, conduzidas pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI).

Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, enfatiza a importância dessa percepção mais otimista da população em relação aos próximos seis meses, já que influencia as decisões de consumo. No entanto, ele destaca a necessidade de uma política industrial moderna e voltada para a inovação, juntamente com a reforma tributária, para atrair investimentos e garantir um crescimento econômico sustentável, o que é fundamental para melhorar a qualidade de vida da população.

A pesquisa revela que 24% dos entrevistados consideram a situação atual da economia como boa ou ótima, 36% a classificam como regular e 38% a veem como ruim ou péssima. Essa percepção varia de acordo com a região do país. No Nordeste, 32% consideram a economia ótima ou boa, enquanto 30% a veem como ruim ou péssima. Já no Norte e Centro-Oeste, apenas 23% a consideram ótima ou boa, e 44% a veem como ruim ou péssima. No Sudeste, 20% a classificam como ótima ou boa, e 39% a consideram ruim ou péssima. A região Sul apresenta a percepção mais negativa, com apenas 18% vendo a economia como ótima ou boa, e 43% a percebendo como ruim ou péssima.

Apesar da avaliação menos positiva do momento atual da economia, 45% dos entrevistados afirmam que a situação já foi pior, indicando uma melhora nos últimos seis meses. Mesmo entre aqueles que consideram a situação econômica atual como ruim ou péssima, 17% acreditam que houve uma melhora em relação ao primeiro trimestre.

Quanto aos preços dos produtos consumidos, 49% dos brasileiros relatam aumento nos últimos seis meses, enquanto 32% notaram uma diminuição e 18% acreditam que permaneceram iguais. A expectativa é de aumento nos preços para os próximos seis meses, segundo 46% da população, enquanto 29% acreditam que a inflação começará a diminuir.

Além disso, 48% dos entrevistados afirmam que as taxas de juros em suas compras ou dívidas aumentaram nos últimos seis meses, enquanto 9% afirmam que diminuíram. Para os próximos seis meses, 39% esperam um aumento nas taxas de juros de financiamentos pessoais, enquanto 24% acreditam que elas devem cair.

Quanto ao desemprego, 33% dos entrevistados perceberam um aumento entre as pessoas próximas nos últimos seis meses, 41% relataram que a situação permanece a mesma e 22% afirmam que o desemprego diminuiu. A expectativa para os próximos seis meses é de aumento do desemprego para 30% dos entrevistados e de queda para 31%.

No que diz respeito à pobreza, 32% dos entrevistados notaram um aumento na região e nos ambientes que frequentam nos últimos seis meses, enquanto 49% afirmaram que a situação permaneceu a mesma e 26% acreditam que a pobreza diminuiu. Para os próximos seis meses, 29% acreditam que a pobreza aumentará na sua vizinhança, enquanto outros 29% acreditam que ela diminuirá.

Fonte: Biznews
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