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FMI passa a projetar Brasil como 9ª economia mundial

Ao elevar estimativas, órgão apontou dinamismo da agricultura e resiliência dos serviços no primeiro semestre como explicação De acordo com as mais recentes projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil tem a perspectiva de reassumir a nona posição entre as maiores economias do mundo em 2023.

Por Da Redação

20/10/2023 às 13:03:24 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Ao elevar estimativas, órgão apontou dinamismo da agricultura e resiliência dos serviços no primeiro semestre como explicação

De acordo com as mais recentes projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil tem a perspectiva de reassumir a nona posição entre as maiores economias do mundo em 2023.

Segundo o relatório divulgado em 10 de outubro, o FMI agora estima que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro atingirá US$ 2,13 trilhões em 2023, ultrapassando o Canadá, que está projetado para alcançar US$ 2,117 trilhões. As estimativas anteriores, em abril, apontavam US$ 2,090 trilhões para o Canadá e US$ 2,081 trilhões para o Brasil em termos de valores correntes.

Essa melhoria na classificação do Brasil no ranking foi destacada em um artigo do jornal Valor Econômico. O FMI justificou sua revisão das projeções, ressaltando o desempenho favorável da agricultura e a resiliência dos serviços no primeiro semestre de 2023 como principais fatores que levaram a um aumento na previsão de crescimento do PIB brasileiro para 3,1% neste ano, em comparação com 2,1% em julho e 0,9% em abril.

Caso essas novas estimativas se concretizem, o Brasil recuperaria sua posição de 2019, antes da pandemia, ocupando novamente a nona posição entre as maiores economias. Além disso, o FMI prevê um crescimento de 1,5% do PIB para o ano de 2024.

No final de julho, o Conselho Executivo do FMI elogiou a política monetária brasileira, considerando-a “apropriada”, e instou a manutenção de uma abordagem orientada para o futuro e baseada em dados.

As projeções do FMI são baseadas na análise do passado recente da economia e na tentativa de prever o futuro, levando em consideração os fatores que podem impulsionar ou conter o crescimento econômico dos países.

Se as projeções do FMI se confirmarem nos próximos anos, o Brasil poderá subir para a oitava posição no ranking até 2026.

De acordo com o professor da Universidade de Brasília, José Luis Oreiro, essas novas projeções refletem o desempenho da economia brasileira, que estava praticamente estagnada desde 2014 e teve uma significativa recuperação em 2022, impulsionada pelo estímulo fiscal pré-eleitoral do governo anterior.

Ele também destacou que a valorização do real contribuiu para melhorar as projeções econômicas, juntamente com condições externas favoráveis e uma redução da percepção de incerteza.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram um crescimento de 0,9% no PIB brasileiro no segundo trimestre de 2023 em relação aos três meses anteriores, após uma expansão de 1,8% no primeiro trimestre.

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, acredita que a revisão do FMI faz sentido e prevê um crescimento de 3% a 3,5% para o PIB brasileiro em 2023. Ele destaca a surpreendente produção agrícola e prevê um impacto positivo da mineração e do petróleo na economia.

Vale também espera que o Brasil experimente um crescimento adicional no final do ano devido à redução das taxas de juros e à inflação mais baixa, o que aumentaria a renda disponível da população de baixa renda.

Para 2024, a previsão do FMI é de uma expansão de 1,5%. As projeções do Banco Central e do Ministério da Fazenda também são favoráveis, com expectativas de crescimento para os próximos anos.

A projeção otimista do FMI para o Brasil contribuiu para elevar a estimativa de crescimento para a América Latina e o Caribe como um todo. No entanto, a região ainda enfrenta uma desaceleração em relação ao crescimento de 2022.

No contexto global, as economias de mercados emergentes e em desenvolvimento, incluindo o Brasil, enfrentam expectativas de crescimento estáveis em 2023 e uma pequena redução em 2024, refletindo uma normalização do crescimento e políticas monetárias mais restritas.

Fonte: Folha

Fonte: Biznews
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