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Família de Sâmia Bomfim pede acesso a inquérito sobre assassinato do irmão e outros dois médicos no Rio

Por Brasil de Fato

09/10/2023 às 10:27:34 - Atualizado hĂĄ
Foto: Reprodução internet

A defesa da famĂ­lia da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) solicitou acesso ao inquérito sobre o assassinato de seu irmão, o médico ortopedista Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos. O objetivo é obter informações sobre as linhas de investigação e eventuais provas.

Diego e outros trĂȘs médicos, Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, e Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, foram vĂ­timas de um ataque a tiros em um quiosque, na avenida LĂșcio Costa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Apenas Daniel sobreviveu.

De acordo com a PolĂ­cia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), o crime ocorreu pouco antes de 1h desta quinta-feira (5). Na ocasião, trĂȘs homens vestidos de preto desceram de um carro branco, que ficou estacionado do outro lado da rua do quiosque, aproximaram-se dos quatro médicos e efetuaram os disparos, sem anunciar assalto, e fugiram. Toda a ação dura menos de um minuto. Foram 33 tiros.

Os médicos, que não eram do Rio de Janeiro, estavam na cidade para o 6Âș Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Eles estavam hospedados no Hotel Windsor, que sedia o evento, em frente ao quiosque onde foram assassinados.


Confundido com miliciano

O modo como foi praticado o crime aponta para indĂ­cios de execução. A Delegacia de HomicĂ­dios da Capital (DHC) da PolĂ­cia Civil, no entanto, ainda investiga o caso. A principal linha de investigação é de que os assassinos teriam confundido uma das vĂ­timas, Perseu Ribeiro Almeida, com um miliciano. Outras linhas de investigação, no entanto, ainda não foram descartadas.

Segundo essa linha de investigação, o alvo seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa. Os dois são apontados como integrantes de uma milĂ­cia que atua em bairros da Zona Oeste.

Em 2020, Taillon chegou a ser preso acusado de fazer parte de uma organização criminosa que atuava em Rio das Pedras. Em setembro deste ano, ele obteve liberdade condicional e passou a morar a poucos metros do local do crime, na Avenida LĂșcio Costa.


Suspeitos foram mortos

No mesmo dia da execução dos médicos, a PolĂ­cia Civil do Rio de Janeiro encontrou quatro corpos na Zona Oeste da cidade. Dois deles seriam dos suspeitos de executar os trĂȘs médicos.

De acordo com a polĂ­cia, os corpos dos suspeitos foram encontrados pela Delegacia de HomicĂ­dios. TrĂȘs deles estavam dentro de um carro na rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro, em JacarepaguĂĄ. Outro corpo estava em um segundo veĂ­culo, na avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na GardĂȘnia Azul.

Até o momento, a polĂ­cia conseguiu identificar dois dos quatro corpos. Um deles é de Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk. Ele, que seria do Comando Vermelho, seria o autor da ordem do ataque contra os médicos. O segundo corpo é de Ryan Nunes de Almeida, que integrava o grupo liderado por Lesk, chamado de "Equipe Sombra". Os corpos tinham ferimentos de disparos de arma de fogo e facadas.

Outros dois suspeitos de envolvimento no ataque aos médicos não estão entre os mortos, conforme apurou a investigação: Bruno Pinto Matias, o Preto Fosco, e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW.

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