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Em semana de Copom, mercado reduz projeção de inflação e aumenta estimativa do PIB

A projeção para a inflação oficial em 2023 caiu de 4,93% para 4,86%.

Por Da Redação

19/09/2023 às 08:16:40 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

A projeção para a inflação oficial em 2023 caiu de 4,93% para 4,86%. Um mês antes, a mediana era de 4,90%

Após a surpresa com a variação do IPCA de agosto, que registrou 0,23%, as expectativas em relação à inflação começaram a diminuir novamente, conforme revelado no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 18. Esse boletim é amplamente utilizado como referência nos modelos de inflação pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Paralelamente, os especialistas continuam a revisar para cima as projeções do Produto Interno Bruto (PIB). É importante mencionar que a projeção da taxa Selic para o ano de 2023 permanece inalterada pela sexta semana consecutiva.

A projeção da inflação oficial para o ano de 2023 foi revisada para baixo, caindo de 4,93% para 4,86%. Há um mês, a mediana das projeções estava em 4,90%. Já para o ano de 2024, que é o foco das políticas monetárias, a projeção também reduziu de 3,89% para 3,86%, mantendo a mesma mediana observada um mês atrás.

Considerando apenas as 129 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a inflação em 2023 variou de 4,93% para 4,84%. No que diz respeito a 2024, a projeção de alta passou de 3,82% para 3,83%, considerando também 129 atualizações no mesmo período.

Para o ano de 2025, que tem um peso menor nas decisões do Copom, a projeção permaneceu estável em 3,50%, repetindo a mediana das estimativas feitas quatro semanas antes. Já no horizonte mais distante, em 2026, a estimativa também se manteve inalterada em 3,50%, da mesma forma que estava há um mês.

É importante notar que as estimativas do Boletim Focus ainda permanecem acima da meta estabelecida. Para 2023, mesmo com a redução, a mediana ainda supera o teto da meta (4,75%) e indica que o objetivo estabelecido pelo Banco Central será ultrapassado pelo terceiro ano consecutivo, após 2021 e 2022. Nos demais anos, as expectativas estão dentro da faixa estipulada, mas acima do alvo central de 3,0%.

No Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto, o Banco Central divulgou uma projeção de 3,4% para o IPCA em 2024, mantendo a mesma estimativa da reunião anterior. Para 2025, a projeção ficou em 3,0% no modelo, considerando um primeiro corte de 0,25 pontos percentuais, em relação aos 3,1% projetados em junho. Para o ano de 2023, a projeção é de 4,9%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do país, o Boletim Focus revisou a estimativa de crescimento de 2,64% para 2,89% para o ano atual. Há um mês, a projeção era de 2,29%. Nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no final de 2023 aumentou de 2,96% para 2,90%.

Para 2024, também houve um aumento na projeção do PIB, passando de 1,47% na semana anterior para 1,50%. No entanto, para 2025, o mercado observou uma leve redução na estimativa de crescimento econômico, de 2,0% para 1,95%, em comparação com a semana anterior.

Após o crescimento de 0,9% registrado no PIB do segundo trimestre, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a previsão oficial para 2023 deve ficar entre 3,0% e 3,5%. Já no Banco Central, a estimativa atual é de 2,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.

Em relação à taxa Selic, a mediana para o encerramento deste ano permanece em 11,75%, seguindo a sinalização dada pelo Copom de continuar o ritmo de corte de 0,50 pontos percentuais, como ocorreu na reunião de agosto, que marcou o início do ciclo de redução. Atualmente, a taxa básica de juros da economia está em 13,25%.

Para o final de 2024, a mediana da projeção da Selic permanece em 9,00%, o que já estava previsto há um mês. Considerando apenas as 104 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o encerramento de 2023 também se manteve em 11,75%. Para o final de 2024, a projeção também se mantém em 9,00%, com 104 atualizações na última semana.

A decisão do Copom em agosto surpreendeu parte do mercado, que esperava predominantemente uma redução mais modesta de 0,25 pontos percentuais. Nas comunicações oficiais e em eventos públicos após a reunião, os membros do colegiado reiteraram que a barra para acelerar o ritmo de cortes é alta.

O Boletim Focus também indica que as projeções para a taxa Selic no final de 2025 e 2026 permanecem em 8,50%, mantendo a mesma mediana observada nas últimas quatro semanas.

Fonte: Exame

Fonte: Biznews
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