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IPCA de agosto tem alta de 0,23%; inflação acumulada de 12 meses avança para 4,61%

O mercado esperava alta mensal de 0,29% e uma aceleração de 4,67% para o acumulado de 12 meses O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa a inflação oficial do Brasil, registrou um aumento de 0,23% no mês de agosto, marcando uma aceleração em comparação com a taxa de 0,12% observada em julho.

Por Da Redação

13/09/2023 às 10:22:33 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

O mercado esperava alta mensal de 0,29% e uma aceleração de 4,67% para o acumulado de 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa a inflação oficial do Brasil, registrou um aumento de 0,23% no mês de agosto, marcando uma aceleração em comparação com a taxa de 0,12% observada em julho. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esses números nesta terça-feira, dia 12.

No acumulado do ano, o IPCA apresenta um aumento de 3,23%, enquanto nos últimos 12 meses, a taxa de inflação atingiu 4,61%, ultrapassando os 3,99% registrados nos 12 meses anteriores. Em agosto de 2022, a variação tinha sido de -0,36%. Esse resultado ficou ligeiramente acima das expectativas do mercado, que esperava um aumento mensal de 0,29% e uma taxa de 4,67% para o acumulado de 12 meses.

Esse dado deve influenciar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em relação à redução das taxas de juros nas próximas reuniões. Após a última reunião do Copom na semana passada, houve especulações sobre a possibilidade de o Banco Central (BC) acelerar o processo de redução dos juros em 0,75 ponto percentual. A projeção do Focus para o IPCA deste ano é de 4,93%.

Por que o IPCA de agosto teve aumento?

A alta do IPCA em agosto foi impulsionada por seis grupos de produtos e serviços pesquisados, com destaque para o grupo Habitação, que teve um aumento de 0,17 ponto percentual e uma variação de 1,1% em relação ao mês anterior. Também merecem destaque os aumentos nos grupos de Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% e 0,08 ponto percentual) e Transportes (0,34% e 0,07 ponto percentual), de acordo com o IBGE.

O principal impacto nesse resultado mensal veio do grupo de Habitação, com ênfase no subitem energia elétrica residencial, que teve um aumento de 4,59% e contribuiu com 0,18 ponto percentual no índice geral.

Queda nos preços dos alimentos

De acordo com o IBGE, o grupo de Alimentação e Bebidas registrou uma queda pelo terceiro mês consecutivo, com uma variação de -0,85%, principalmente devido à redução nos preços dos alimentos consumidos em casa, que tiveram uma queda de -1,26%.

Dentre as quedas mais significativas, destacam-se a batata-inglesa (-12,92%), o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%). Por outro lado, os preços do arroz (1,14%) e das frutas (0,49%) aumentaram, com destaque para o limão (51,11%) e a banana-d’água (4,90%).

O gerente do IPCA/INPC, André Almeida, observou: “Temos observado quedas ao longo dos últimos meses em alguns itens importantes no consumo das famílias como, por exemplo, a carne bovina e o frango, que está relacionado à questão de oferta. A disponibilidade de carne no mercado interno está mais alta, o que tem contribuído para a queda nos últimos meses”.

IPC acumulado de agosto de 2022 a agosto de 2023

O acumulado nos últimos 12 meses registrou um aumento de 4,61%, após uma aceleração mensal de 0,29% em agosto. No ano, o IPCA acumula um aumento de 3,23%. A projeção do Focus para o IPCA deste ano é de 4,93%.

Quem calcula o IPCA?

O cálculo do IPCA envolve várias etapas e considerações importantes. Vamos entender como isso é feito:

  1. Amostra de produtos e serviços: O IPCA é calculado com base em uma amostra de produtos e serviços que representam os gastos das famílias brasileiras. Essa amostra é composta por cerca de 400 itens, que incluem alimentos, bebidas, habitação, transporte, saúde, educação, entre outros. A seleção dos itens é feita com base em pesquisas de orçamento familiar e em dados de consumo das famílias.
  2. Pesquisa de preços: Para calcular o IPCA acumulado, o IBGE realiza uma pesquisa de preços em estabelecimentos comerciais de todo o país. Essa pesquisa é realizada mensalmente e envolve cerca de 30 mil estabelecimentos, incluindo supermercados, lojas de departamento, postos de combustível, entre outros. Os preços dos produtos e serviços são coletados e comparados com os preços do mês anterior.
  3. Ponderação dos itens: Os itens da amostra do IPCA são ponderados de acordo com a sua participação nos gastos das famílias brasileiras. Itens que representam uma parcela maior dos gastos têm um peso maior no cálculo do IPCA. Essa ponderação é feita com base em dados de orçamento familiar e em pesquisas de consumo.
  4. Cálculo do índice: O IPCA é calculado a partir da variação dos preços dos produtos e serviços da amostra. Essa variação é medida em relação ao mês anterior e é ponderada de acordo com a participação de cada item nos gastos das famílias. O resultado é um índice que reflete a variação média.

O que é IPCA acumulado?

O IPCA acumulado é um indicador que mede a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços ao longo de um determinado período. Ele é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e é considerado o índice oficial de inflação no Brasil. O IPCA acumulado é utilizado para monitorar a inflação e é divulgado mensalmente.

O que significa a sigla IPCA?

A sigla IPCA significa Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Ele é um indicador que mede a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com renda mensal entre um e 40 salários mínimos. O IPCA é calculado pelo IBGE e é considerado o índice oficial de inflação no Brasil. Ele é utilizado para monitorar a inflação e é divulgado mensalmente

Fonte: Exame

Fonte: Biznews
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