Reforma tributária será fundamental para exportações, diz Alckmin

Na segunda-feira, 4 de setembro de 2023, Geraldo Alckmin (PSB), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, destacou a importância da reforma tributária no Brasil para impulsionar as exportações. Ele enfatizou que essa medida possibilitaria a completa desoneração das exportações, tornando o país mais competitivo.

“O Brasil possui uma carga tributária elevada em relação ao nosso nível de desenvolvimento. É aí que entra a reforma tributária. Ela resultará na completa isenção de impostos sobre as exportações. Atualmente, as empresas acumulam créditos fiscais. Apenas uma empresa em São Paulo tem um crédito acumulado de 1,5 bilhão de reais. Isso é um problema. Portanto, a reforma será fundamental. Nos tornaremos mais competitivos”, afirmou durante o evento de lançamento da Política Nacional de Cultura Exportadora, realizado no Ministério do Planejamento.

A reforma tributária foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 7 de julho e agora está em tramitação no Senado, sob a relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM). Se for aprovada, seguirá para a sanção presidencial.

O projeto em discussão no Congresso prevê a substituição de cinco impostos por um modelo unificado, o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que engloba IPI, PIS e Cofins, que são tributos federais, configurando um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) nacional.

O vice-presidente também destacou a importância de acordos internacionais para impulsionar as exportações e ressaltou que o Brasil precisa reconquistar os países vizinhos da América Latina, enfatizando o comércio intra-regional.

“É fundamental reconquistar nossos vizinhos na América Latina, onde vendemos produtos de alto valor agregado, como carros, caminhões e eletrodomésticos”, afirmou.

O Plano Nacional da Cultura Exportadora, lançado em 4 de setembro de 2023, é uma iniciativa voltada para o aumento do número de exportadores no país. Ele promove o apoio às empresas, tanto públicas quanto privadas, organizando as ações dessas instituições para evitar duplicações, sobreposições e lacunas.

Fonte: Poder360