Política

Às vésperas de reunião do Copom, Haddad se reúne com banqueiros, e a expectativa é uma discussão sobre os altos juros do rotativo do cartão de crédito

O ministro deve falar com os banqueiros sobre crédito, um dia antes da reunião do Copom em que os dois nomes indicados pelo governo Lula para diretorias do banco estreiam nos encontros do Comitê.

Por Da Redação

30/07/2023 às 20:17:25 - Atualizado há
O ministro deve falar com os banqueiros sobre crédito, um dia antes da reunião do Copom em que os dois nomes indicados pelo governo Lula para diretorias do banco estreiam nos encontros do Comitê. Julia Duailibi: Haddad se reúne com banqueiros às vésperas da reunião do Copom

Às vésperas da nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com banqueiros, nesta segunda-feira (31), às 10h, no escritório do ministério em São Paulo, e a pauta é crédito. Há expectativa entre os representantes dos bancos de que o ministro coloque na mesa a discussão sobre os altos juros do rotativo do cartão de crédito.

A taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiu de 417,4% ao ano, em fevereiro, para 430,5% ao ano em março, segundo o Banco Central.

O ministro dá a largada deste 3º trimestre do ano conversando com Isaac Sidney, presidente da Febraban, Milton Maluhy, do Itaú, Octávio Lazari, do Bradesco, Mario Leão, do Santander, e com André Esteves, do BTG Pactual.

O encontro ocorre em meio a uma grande expectativa do mercado e do governo quanto a um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual na taxa Selic na reunião do Copom na terça-feira e na quarta-feira (2). A Selic é referência para outras taxas de juros, inclusive as cobradas ao consumidor.

1ª reunião do Copom de Galípolo e Aquino

Esta é a reunião de estreia no Copom dos dois nomes indicados por Lula para diretorias do Banco Central, Gabriel Galípolo (diretoria de Polícia Monetária) e Ailton Aquino (diretoria de Fiscalização). O comitê é formado por nove diretores do banco.

Haddad vem defendendo nos últimos dias um corte na taxa básica de juros da economia de 0,5 ponto percentual. Até chegou a dizer que, se nas próximas 10 reuniões houver esse corte de 0,5, a taxa de juros ainda ficaria um pouquinho acima da taxa de juros neutra, que é aquela que nem acelera nem puxa o freio de mão da economia.
Fonte: G1
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Jornalista Luciana Pombo

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