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Gaeco e Corregedoria da PM cumprem mandados em operação que apura possível envolvimento de policiais em latrocínios

Por Paçoca com Cebola

26/07/2023 às 16:41:37 - Atualizado hĂĄ
Paçoca com Cebola

O Ministério PĂșblico do ParanĂĄ, por meio do NĂșcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Corregedoria-Geral da PolĂ­cia Militar, deflagrou nesta quarta-feira, 26 de julho, a Operação Mar Vermelho, que investiga organização criminosa com possĂ­vel atuação nos municĂ­pios de Londrina, Ibiporã e Bela Vista do ParaĂ­so. Foram cumpridos cinco mandados de prisão, 28 mandados de busca e apreensão, sete medidas de afastamento da função pĂșblica e 11 medidas de monitoração eletrônica. A suspeita é de envolvimento de ao menos sete policiais militares (um oficial, um cadete e cinco praças), além de particulares, no cometimento de crimes, incluindo dois latrocĂ­nios (roubos com resultado morte).

LatrocĂ­nios – As investigações tiveram inĂ­cio a partir do recebimento de informações sobre a participação de dois policiais militares na morte de um homem que teria sido executado e cujo corpo queimado foi encontrado na zona rural de Jataizinho no dia 23 de agosto de 2021. Após diversas diligĂȘncias, ficou confirmado que essa vĂ­tima integrava a mesma organização criminosa investigada e que o crime teria sido motivado por desentendimentos financeiros entre os criminosos. Integrantes do grupo apropriaram-se de dinheiro, a partir de movimentações bancĂĄrias, assim como de bens da vĂ­tima durante a execução do crime. As apurações revelaram ainda um outro crime de latrocĂ­nio, em que a vĂ­tima – um homem que atuava como agiota – teria sido morto em um confronto forjado com uma equipe das Rondas Ostensivas TĂĄticas Metropolitana (Rotam) de Ibiporã. Nesse caso, as investigações apontaram que o objetivo era de que os policiais militares se apropriassem de R$ 30 mil que estavam com ele. Parte desse valor, entretanto, não foi encontrado pelos policiais, uma vez que estaria escondido nas roupas Ă­ntimas da vĂ­tima.

Segundo as apurações, realizadas em conjunto pelo Gaeco e pela Corregedoria-Geral da PM, o grupo criminoso armado praticava ainda, de forma reiterada, crimes de falsidade ideológica mediante a inserção de dados falsos em boletins de ocorrĂȘncia (o grupo simulava a ocorrĂȘncia de roubos de carga e inseria tal informação inverĂ­dica nos boletins); apropriação de cargas, notadamente de aço, ferro, cobre, etanol e soja, furto qualificado e extorsão agravada.

Os policiais militares investigados estão lotados atualmente no 30Âș BPM de Londrina e atuavam na época na região de Ibiporã. Um deles estĂĄ frequentando o curso de formação de oficiais da PMPR na Academia Policial Militar do GuatupĂȘ.

Cumprimentos – Os mandados, expedidos pela Vara Criminal de Ibiporã, foram cumpridos nas cidades paranaenses de Londrina (cinco), Ibiporã (doze), Jataizinho (um), Curitiba (um), Colombo (trĂȘs), São José dos Pinhais (um), Jandaia do Sul (um) e Alvorada do Sul (dois), e nos municĂ­pios catarinenses de Joinville (um) e BalneĂĄrio Barra do Sul (um).

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