A decisão do juÃzo da 4a. Vara Criminal da Capital informa que as provas apresentadas pelo Ministério Público do Rio apontam a ligação do ex-bombeiro com o caso, antes, durante e depois dos assassinatos. Na decisão, "determinou ainda que o preso seja transferido para um presÃdio de segurança máxima fora do estado, uma vez que ele representa risco às investigações". Até a transferência, determinou a Justiça, ele deverá ficar no presÃdio de Bangu I.
As provas que indicam a participação de Maxwell tiveram como base a colaboração premiada de outro acusado, o ex-Policial Militar Élcio de Queiroz. Na decisão, é citada a ligação do ex-bombeiro com Ronnie Lessa, que também está preso e é acusado de disparar contra o carro onde as vÃtimas estavam. Correa teria participado, um dia após o crime, da troca de placas do veÃculo usado no assassinato, jogado fora as cápsulas e munições usadas no crime, assim como o providenciado o desmanche do carro.Correa, de acordo com Élcio, seria o responsável por manter financeiramente sua famÃlia, assim como arcar com as despesas de sua defesa. O objetivo era evitar o rompimento entre eles. Maxwell teria participação em uma organização criminosa, além de possuir patrimônio incompatÃvel com sua condição financeira.
Transferência
"[Â…] por todos esses motivos decreto, com base no Código de Processo Penal a prisão preventiva de Maxwell Simões Correa, com validade de 20 anos para um estabelecimento penal federal de segurança máxima, a ser indicado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça", determinou o juiz.
Agência Brasil