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Área plantada de trigo aumenta 30% no Paraná

A área plantada de trigo aumenta 30% no Paraná e chega a um milhão e 390 mil hectares.

Por Da Redação

30/06/2023 às 15:13:37 - Atualizado há
Área plantada de trigo aumenta 30% no Paraná

A área plantada de trigo aumenta 30% no Paraná e chega a um milhão e 390 mil hectares. Os preços mais atrativos e o atraso na colheita da soja contribuíram para a decisão dos agricultores do estado. Esse é o maior espaço destinado ao cereal desde 1980. Segundo o Departamento de Economia Rural, com essa área plantada, o Paraná tem potencial para colher mais de 4 milhões e meio de toneladas na safra de 2023.

O analista de trigo do Deral, Carlos Hugo Godinho, explica que em janeiro, quando os produtores começaram o planejamento para a safra, a saca do trigo era vendida a cerca de 90 reais, valor considerado muito atrativo. De lá pra cá, o valor caiu 25%, mas ainda é suficiente para cobrir os custos.

O engenheiro agrônomo explica que, com o atraso da colheita da soja, muitos produtores rurais não conseguiram plantar o milho de segunda safra no período ideal. Esse espaço, portanto, foi ocupado pelo trigo, o que também contribuiu para esse recorde de área plantada do cereal. Mais de 90% da safra do trigo já foi plantada e, se o tempo colaborar até setembro, a colheita pode ser 50% superior a do ano passado, chegando a 4 milhões e meio de toneladas. Caso o Paraná consiga produzir em quantidade e qualidade suficientes, a expectativa é que o estado exporte menos trigo, o que é uma boa notícia para a indústria moageira local.

O boletim conjuntural publicado nesta semana pelo Deral também apresentou os números finais e revisados da safra 2022/2023 da soja. A produção – a maior da história – foi de 22 milhões e 450 mil toneladas. Os analistas destacam, no entanto, que o Paraná vendeu até o momento apenas metade da soja produzida. A colheita foi encerrada na primeira semana de maio.

Historicamente, até junho, a comercialização da soja gira em torno de 70% da produção. O atraso na colheita, as dificuldades de escoamento, os preços menores e a superprodução são fatores que justificam o ritmo mais lento.

Reportagem: Angelo Sfair

Fonte: BandNews
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