Política

Desenrola: governo pode anunciar nesta segunda programa para perdoar dívidas de até R$ 100

"Desenrola" vai renegociar dívidas de até R$5 mil

Por G1

05/06/2023 às 09:23:35 - Atualizado há
G1

O governo finaliza nesta segunda-feira (5) os detalhes do programa Desenrola, que terá como proposta perdoar dívidas de até R$ 100. Mais de 3 milhões de brasileiros têm débitos nesse valor. A iniciativa pode ser anunciada após reunião do presidente Lula com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).

No encontro, deve ser decidido também o modelo final do programa para garantir carros mais baratos no país. O ministro Rui Costa afirma que a reunião desta manhã será destinada a tratar dos dois temas.

No caso do carro mais barato, a dúvida ainda é como compensar a renúncia fiscal que será dada às montadoras. A última proposta do Ministério da Fazenda é voltar ainda neste ano com a reoneração do diesel, prevista só para 2024.

Essa ideia, porém, enfrenta resistência dentro do governo, por elevar o custo de caminhoneiros e pelo impacto na inflação nesta reta de final de ano, quando o governo espera que os preços caiam e o Banco Central promova cortes na taxa de juros, hoje em 13,75% ao ano.

A ideia, segundo Rui Costa, é que o programa de redução dos custos dos automóveis tenha validade por quatro meses. A primeira proposta era de um prazo de um ano. Dentro do governo, há ainda uma ideia de pelo menos seis meses.

"Tudo isso vai ser decidido hoje pelo presidente para garantir o programa, que vai dar um fôlego para a indústria automobilística até os juros começarem a cair no país", disse Rui Costa.

Segundo o ministro, atualmente, cresceu a procura por carros vendidos à vista, diante do custo elevado de financiamento. Com isso, as vendas caíram.

Mais de 30 carros, com preço até R$ 120 mil, podem ficar mais baratos com medidas

Desenrola

No caso do Desenrola, o ministro Rui Costa disse que a ideia é perdoar dívidas de até R$ 100, desde que os credores decidam aderir ao programa.

"Tudo será opcional, não será obrigatório. O credor que aderir deverá perdoar dívidas de até R$ 100 e terá direito a acessar o fundo garantidor para receber outras dívidas nas quais vai dar desconto", disse.

O programa vai prever um leilão de dívidas. O credor que der o maior desconto poderá acessar o fundo, que deve contar com R$ 20 bilhões do Tesouro Nacional, para pagar as dívidas com desconto.

O aplicativo do programa deve ficar pronto entre agosto e setembro. Mas o projeto seria enviado ao Congresso nos próximos dias. Aprovado, o credor que aderir já poderá garantir o perdão de dívidas de R$ 100.
Fonte: G1
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