Na última semana, o suposto interesse do Paris Saint-Germain em Abel Ferreira chamou a atenção.
“As pessoas têm que falar comigo, né. O que dizem para a imprensa, para mim tenho contrato com o clube, estou onde quero estar, estou onde querem que eu esteja e é isso que me preocupa. É o aqui, o agora e o meu clube, que neste caso é o Palmeiras, onde tenho meus jogadores”, enfatizou Abel, à ocasião.
Como o próprio treinador já falou muitas vezes, dinheiro não é o único fator que irá contar nas negociações. “Sou um técnico de projeto”, bradou Abel em inúmeras ocasiões. As ambições esportivas, sim, terão grande papel — visto que o português já informou que, enquanto sentir fome e apetite dos jogadores do Palmeiras para a conquista de mais títulos, dificilmente sairá.
É aí que entra o PSG. O apelo de comandar o clube de Paris é inegável. Esportivamente falando, seria um passo grande — e merecido. Mas de onde surgiu essa história?
Christophe Galtier está balançando no cargo e seu futuro é incerto. O L’Équipe, conceituado jornal francês, elencou o comandante do Palmeiras em uma lista que tem também os nomes de José Mourinho (atual técnico da Roma), Thiago Motta (do Bologna) e Marcelo Gallardo, ex-River Plate.
No caso, é novamente o perfil de Abel que entra em cena — visto que é do agrado do PSG. Mas há um ‘agravante’: o treinador do Verdão é acompanhado de perto pelo diretor de futebol do clube, Luis Campos. Os dois portugueses já trabalharam juntos, no Penafiel, e possuem relação próxima.
Com o fim da temporada europeia e as iminentes trocas de técnico na pré-temporada, rumores e sondagens inevitavelmente vão aparecer. Ao Palmeiras, resta esperar. A Abel, resta saber se, de fato, uma proposta esportivamente atraente vai chegar.