Litoral Deltan Dallagnol

Pastor parnanguara assume vaga na Câmara dos Deputados

A cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Pode-PR) abriu uma vaga na Câmara dos Deputados para um parnanguara: Itamar Paim (PL), é pastor da 59ª Igreja do Evangelho Quadrangular em São José dos Pinhais, teve 47 mil votos.

Por Da Redação

18/05/2023 às 14:16:15 - Atualizado há

A cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Pode-PR) abriu uma vaga na Câmara dos Deputados para um parnanguara: Itamar Paim (PL), é pastor da 59ª Igreja do Evangelho Quadrangular em São José dos Pinhais, teve 47 mil votos.

Com 46 anos, ele nasceu em Paranaguá, mas fez apenas 1.610 votos na cidade, o 8º mais votado. Em São José dos Pinhais fez 3.494 e ficou em 11 lugar. 

Em sua declaração de bens ao TSE, Itamar Paim Pruch informa ter apenas um imóvel, uma casa em Pontal do Paraná, com valor de R$224.000,00, além de um Chevrolet Colbat 2015 (R$17.077,58) e uma Toyota Hilux (R$59.000,00).

Informou ter gasto R$ 451.250,00 na campanha eleitoral, sendo que R$ 450.000,00 do Diretório Nacional do Partido, R$ 10.383,00 do Diretório Estadual e R$ 1.250,00 dele mesmo. 

Alinhado à direita bolsonarista, Paim disse que terá como bandeiras "Deus, Pátria, família e liberdade religiosa".

Hauly perdeu – Na decisão do TSE, o Podemos não perdeu os votos, mas o primeiro suplente do partido, o ex-deputado Luiz Carlos Hauly, não pode assumir porque não atingiu 10% do quociente eleitoral, que foi de 201.288 votos – ou seja, deveria ter feito, no mínimo, 20.129 votos, mas Hauly, com diversos mandatos, obteve apenas 11.925 votos em 2022.

A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que fez a retotalização de votos proporcionais para o cargo de deputado federal. O TSE validou a decisão do TRE.

Dallagnol perdeu mandato por "fraude à lei", segundo TSE

Deltan Dallagnol foi cassado pela lei da Ficha Limpa, em decisão unânime do TSE (Tribunal Superior Eleitoral): 7 votos a 0. Ele pode recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal),mas tem de deixar o cargo imediatamente.

O ex-procurador da República perdeu o mandato porque o TSE tornou inválido seu registro de candidatura. Segundo o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves, aprovado pelos demais, Dallagnol não poderia ter concorrido nem recebido votos porque respondia a sindicâncias e outros processos junto ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Segundo o parecer, ele tentou manobrar a Lei da Ficha Limpa para impedir que procedimentos administrativos de que era alvo no Conselho Nacional do Ministério Público resultassem em punições como aposentadoria compulsória ou a inelegibilidade.

"Quem pretensamente renuncia a um cargo para, de forma dissimulada, contornar vedação estabelecida em lei, que é a indisponibilidade de disputar a eleição, incorre em fraude à lei", aponta o relatório aprovado por unanimidade.

Dallagnol disse que os ministros do tribunal criaram suposições para torná-lo inelegível. "Inventaram uma inelegibilidade imaginária para me cassar. A verdade é uma só: perdi o meu mandato porque combati a corrupção", afirmou em entrevista na Câmara dos Deputados.

Na entrevista, ele estava acompanhados de deputados de oposição ao governo, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Carolina De Toni (PL-SC), partido que ganhou a vaga. Alinhado ao bolsonarismo, Dallagnol não teve os votos dos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Os ministros Sérgio Banhos, Nunes Marques e Carlos Horbach votaram por sua cassação.

Aliados de Dallagnol em Curitiba estão convocando um protesto para o próximo domingo (21), às 15h. A concentração está marcada para a frente da sede Ministério Público Federal, na capital paranaense.

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