Uma equipe do Grupo Dignidade visitou a cadeia pública de Rio Branco do Sul. As instalações são especializadas para travestis, mulheres trans e gays. O local estava limpo e sem reclamação de maus tratos, a alimentação foi classificada como adequada e a direção do local é humanista. "Visitamos todas as celas, não observamos superlotação", disse Toni Reis, presidente do Dignidade. Atualmente, 50 pessoas estão presas no local. Elas reclamam da demora da Justiça. "Na cadeia não há remissão de pena, mesmo as pessoas querendo trabalhar. Por ainda ter a característica de segurança máxima, não tem visita íntima e nem de familiares. Somente online", comentou ele. A maioria dos apenados sofreu violência intrafamiliar, foi expulsa de casa antes dos 15 anos, com discriminação total dentro da religião e evasão / expulsão da escola. A maioria não terminou o Ensino Fundamental II e apenas uma pessoa tinha nível superior.