Abel Ferreira detalha estratégia do Palmeiras e pede calma por classificação na Libertadores: "Jogo a jogo"

“Eu acho que era um jogo que as duas equipes queriam ganhar. Temos experiência suficiente para saber o que é Libertadores. É bom que os jogadores entenderam isso, é fundamental sermos competitivos aqui. Mas não atacamos só de transição. É muito difícil vir jogar aqui, com os torcedores, gramado pesado — que eles estão habituados. Sempre tivemos a bola, procuramos impor nosso jogo com a nossa pressão inicial. Na primeira parte, o Palmeiras teve mais domínio e criou mais oportunidades. Na segunda parte, Barcelona sofreu 2 a 0 no início, arriscou mais e tivemos que defender. Fomos inteligentes e utilizamos mais uma ferramenta que temos, que é o contra-ataque”, completou Abel.

Na próxima rodada da competição continental, o Verdão vai até Assunção para encarar o Cerro Porteño. O jogo será às 21h (de Brasília) do dia 25 deste mês, uma quinta-feira. O Barcelona de Guayaquil, por sua vez, visita o Bolívar na altitude de La Paz, também às 21h, mas da terça-feira.

Confira todas as respostas de Abel Ferreira no Equador:

Avaliação do resultado

“Não era um jogo decisivo, mas era importante para nós. Fizemos um jogo consistente, sólido, de uma equipe que sabia o que queria do primeiro ao último segundo.”

Estratégia em Guayaquil

“Eu não ganho jogos, eles (jogadores) que ganham. Tenho sorte de ter grandes jogadores na equipe e isso ajuda muito. Eu sabia que, ao vir jogar aqui (Equador), devíamos esperar passar os primeiros 20 minutos e o jogo ia vir para nós. O Barcelona tem seu público, analisamos tudo. Nesse aspecto, os jogadores se comportaram bem. Na segunda parte, um campo muito pesado, tínhamos que defender um pouco. Weverton fez o que se pede dele: quando teve que defender, defendeu. Jogo sólido, consistente e importantes três pontos hoje.”

Análise tática da partida

“Quando o Barcelona tinha a bola, esperamos no bloco médio — sabíamos que, com o calor que estava e com o campo pesado, iríamos nos desgastar muito. Quando tínhamos a bola, procuramos chegar ao gol — como foi com o Mayke. Outra forma de atacar foi em transição, como foi o gol do Veiga: encontramos o Veiga entre as linhas, assistiu Rony — que depois resultou no pênalti. Bola parada também, somos fortes. Conseguimos marcar logo no início do segundo tempo, o que nos deu tranquilidade. Não atacamos de apenas uma maneira, atacamos de várias.”

Expectativa de classificação na Libertadores?

“Eu não sei o que vai acontecer, mas nossa intenção é classificar. Como disse, era importante somar três pontos, não decisivo, para conseguirmos chegar ao Bolívar — antes de começar (o jogo), vimos o resultado volumoso deles (fizeram 4 a 0 contra o Cerro Porteño, no Paraguai). (Vitória) nos deixa com possibilidade de nos qualificar, que é o que queremos, mas isso é jogo a jogo.”

Mais análise

“Eu acho que era um jogo que as duas equipes queriam ganhar. Temos experiência suficiente para saber o que é Libertadores. É bom que os jogadores entenderam isso, é fundamental sermos competitivos aqui. Mas não atacamos só de transição. É muito difícil vir jogar aqui, com os torcedores, gramado pesado — que eles estão habituados. Sempre tivemos a bola, procuramos impor nosso jogo com a nossa pressão inicial. Na primeira parte, o Palmeiras teve mais domínio e criou mais oportunidades. Na segunda parte, Barcelona sofreu 2 a 0 no início, arriscou mais e tivemos que defender. Fomos inteligentes e utilizamos mais uma ferramenta que temos, que é o contra-ataque.”

Significado do jogo após a morte do Dr. Gustavo Magliocca

“Fizemos hoje, aqui, um jogo que demonstra muito bem o que foi e o que é o Dr. Gustavo Magliocca. Independentemente do resultado, fazer o máximo com os recursos que têm a serviço do Palmeiras. Foi isso que ele sempre fez e foi o que fizemos hoje aqui. É uma pessoa que eu incorporei, na nossa equipe, muito dele: inteligente, audaz, pensar fora da caixa, capaz de fazer coisas diferentes e inovação. Tenho que dizer: o Palmeiras estará eternamente grato por tudo que ele fez, pelo Núcleo de Saúde e Performance — que hoje tem o nome dele. Obrigado por tanto e tenho certeza absoluta que a família tem um orgulho muito grande dele, como profissional, filho, pai. Deus entendeu que era hora dele. Mandei mensagem para ele e disse que nossa jornada continua aqui e que seguramente ele continua conosco e no meu coração.”