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Atos antidemocráticos

COMISSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVA CONVOCAÇÃO DO MINISTRO DO GSI

Gonçalves Dias aparece em imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto durante atos de 8 de janeiro


Foto: Reprodução

A expectativa é que o general compareça ao colegiado em 26 de abril, às 14 horas. Deputados membros da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, aprovaram nesta quarta-feira, 19, um requerimento para convocação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, a comparecer no colegiado e prestar esclarecimentos sobre a sua presença no Palácio do Planalto durante os atos de 8 de Janeiro. A expectativa é que a oitiva aconteça em 26 de abril, às 14h. Na condição de convocado, a falta de comparecimento do ministro, sem justificação, importa crime de responsabilidade. Como a Jovem Pan mostrou, Gonçalves Dias era aguardado na comissão parlamentar na tarde desta quarta para falar sobre os alertas de inteligências sobre o episódio de janeiro. No entanto, o general apresentou um atestado médico para justificar sua ausência. O documento diz que o ministro foi atendido às 13h – uma hora antes da sessão começar – com "quadro clínico agudo e com necessidade de medicação e observação". "Devendo ter ausência em compromissos justificadas por motivo de saúde na presente data", diz o atestado.

A ausência do ministro-chefe do GSI na Comissão de Segurança ocorre horas após o vazamento de gravações do circuito de segurança do Palácio do Planalto que mostram Dias andando pelo local durante a invasão. Nas imagens é possível ver o general caminhando no terceiro andar do palácio, na antessala do gabinete do presidente da República. Minutos depois, o general caminha pelo mesmo corredor que invasores e, aparentemente, indica a saída de emergência aos manifestantes. O deputado federal Coronel Meira (PL-PE), um dos parlamentares responsáveis pelo requerimento, questionou a presença do ministro no Planalto e citou o ex-secretário Anderson Torres – preso desde janeiro por suposta omissão – em uma comparação. "O senhor não acha que a penalidade aplicada ao Anderson Torres depois das imagens divulgadas deveria ser igualmente aplicada ao senhor?", disse o deputado, antecipando as questões que devem surgir na próxima semana.

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