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Esposa de Assange posta mensagem emocionada, após libertação de marido: 'Obrigada!'

A esposa do jornalista australiano Julian Assange Stella Assange, publicou uma mensagem emocionada na noite desta segunda-feira (24), horas após a libertação de seu marido.


Foto: Brasil de Fato

A esposa do jornalista australiano Julian Assange Stella Assange, publicou uma mensagem emocionada na noite desta segunda-feira (24), horas após a libertação de seu marido.

"Palavras não podem expressar nossa imensa gratidão a VOCÊS - sim, VOCÊS, que se mobilizaram durante anos e anos para tornar isso realidade. OBRIGADA. obrigada. OBRIGADA", publicou Stella no X.

A libertação de Assange foi comemorada também pela Assembleia Internacional dos Povos."Celebramos a liberdade de Julian Assange!", disse a entidade por meio de nota.

"A liberdade de Assange é o resultado de uma campanha global pela sua libertação e pela defesa da verdade sobre os crimes cometidos pelo imperialismo norte-americano. Apesar da pressão e da violência contra aqueles que a desafiam, não desistiremos de derrotar o imperialismo norte-americano."

"Julian Assange foi um prisioneiro político do império americano que marcou a história da espionagem ao revelar os crimes do império e de seus aliados. A sua prisão injusta durante 1.901 dias representou um ataque à liberdade de imprensa e uma tentativa de encobrir a verdade sobre os horrores cometidos pela máquina de guerra americana", concluiu.

No início do ano, Stella havia alertado que o fundador do Wikileaks morreria caso seja extraditado para os Estados Unidos, onde deve ser julgado sob a acusação de espionagem, o que pode levar a uma condenação a 175 anos de prisão.

"Sua saúde está piorando, fisicamente e mentalmente. Sua vida está em perigo a cada dia que ele permanece na prisão e se for extraditado, ele morrerá", disse Stella Assange em uma coletiva de imprensa na capital britânica. O fundador do Wikileaks estava na prisão de alta segurança de Belmarsh, a leste de Londres.

Reviravolta

Assange foi liberado da prisão de segurança máxima onde estava detido há mais de cinco anos na capital do Reio Unido, Londres, nesta segunda-feira (24), segundo o site WikiLeaks, do qual é fundador. Assange embarcou rumo ao seu país natal.

A agência de notícias AFP afirma que Assange concordou em se declarar culpado em um tribunal dos Estados Unidos por revelar segredos militares, em troca da sua liberdade. O acordo encerraria assim um longo drama legal.

A AFP diz que Assange comparecerá a um tribunal das Ilhas Marianas do Norte, um território estadunidense no Pacífico. Segundo o acordo, ele se declarará culpado de conspiração para obter e disseminar informações de defesa nacional. Assange se opôs a ser extraditado para território estadunidense, onde sua defesa temia que ele poderia ser condenado até à morte.

As Ilhas Marianas são um território do país no Pacífico, mais próximas da Austrália do que do continente americano. Segundo o jornal New York Times, ele comparecerá à corte da cidade de Saipan na manhã da quarta-feira, rumando depois, novamente a seu país natal.

O site WikiLeaks comemorou. Veja abaixo a tradução do post publicado no X:

Julian Assange está livre. Ele deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã de 24 de junho, depois de ter passado 1.901 dias lá. Ele recebeu fiança do Supremo Tribunal de Londres e foi libertado no aeroporto de Stanstead durante a tarde, onde embarcou em um avião e partiu do Reino Unido.

Este é o resultado de uma campanha global que abrangeu organizadores de base, defensores da liberdade de imprensa, legisladores e líderes de todo o espectro político, até às Nações Unidas. Isto criou espaço para um longo período de negociações com o Departamento de Justiça dos EUA, conduzindo a um acordo que ainda não foi formalmente finalizado. Forneceremos mais informações o mais breve possível.

Depois de mais de cinco anos numa cela de 2x3 metros, isolado 23 horas por dia, ele em breve se reunirá com sua esposa Stella Assange e seus filhos, que só conheceram o pai atrás das grades.

O WikiLeaks publicou histórias inovadoras sobre corrupção governamental e violações dos direitos humanos, responsabilizando os poderosos pelas suas ações. Como editor-chefe, Julian pagou caro por esses princípios e pelo direito do povo de saber.

Ao regressar à Austrália, agradecemos a todos os que estiveram ao nosso lado, lutaram por nós e permaneceram totalmente empenhados na luta pela sua liberdade.

O fundador do WikiLeaks foi detido pela polícia britânica em 2019 e está preso na penitenciária de segurança máxima Belmarsh, em Londres. Antes, havia passado sete anos confinado na embaixada do Equador em Londres, onde buscou refúgio para evitar a extradição por acusações de agressão sexual na Suécia, que mais tarde foram retiradas. O jornalista despertou a ira dos EUA por divulgar um grande número de documentos que provavam crimes cometidos por militares do país em suas campanhas no Iraque e no Afeganistão, na chamada "guerra contra o terror".

Brasil de Fato

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