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Pais dão dicas para aproveitar o Festival de Curitiba com e sem as crianças

Programação vai até 9 de abril. Há atrações especiais para o público infantil e outras focadas no público adulto. Saiba como famílias se organizam para 'maratona' de espetáculos. São dezenas de atrações gratuitas até dia 9 de abril

Por G1

03/04/2023 às 18:59:19 - Atualizado há
Giuliano Gomes/PR Press

O público tem até dia 9 de abril para aproveitar a 31ª edição do Festival de Curitiba. Até lá, há quase duzentas atrações - 97 de graça. Porém, aproveitar toda a variedade cultural pode não ser uma tarefa simples para quem tem criança em casa.

O g1 conversou com algumas famílias e traz a seguir algumas dicas para quem quer curtir o festival - com ou sem os pequenos.

A professora Renata Cunali conta que integra um grupo de pais da escola onde os dois filhos dela estudam. A rede de amigos, explica, se reveza para cada vez uma família cuidar das crianças.

"Como tenho a guarda compartilhada dos meus filhos, também consigo me organizar no período que não vou estar com as crianças. Mas, quando estou com eles e quero ver algo, esses amigos fazem toda a diferença", afirma a professora.

Renata afirma que, quando opta por levar as crianças, escolhe peças com possibilidade de interação ou aquelas que dão liberdade para saírem do espetáculo quando quiserem.

"Como professora acho que para a criança a experiência com o teatro tem que ser de acolhimento da infância. Gosto que eles participem, mas prefiro que eles determinem o próprio ritmo", ressalta.

Conciliar com o trabalho

Para diretora teatral Maíra Lour, conciliar a agenda durante o evento é ainda mais complexo. Mãe de gêmeas de 8 anos, ela está trabalhando em quatro espetáculos do festival este ano. "Expliquei para elas que seria uma época bem corrida", conta.

Um dos trabalhos da diretora é o estreante "Monstruário", um espetáculo de dança para crianças do qual filhas e filhos dos demais integrantes também participaram do processo de montagem.

"Não tem jeito, filhos de artistas acabam indo junto para o ensaio, acompanham o espetáculo da coxia, participam de tudo. Como venho de família de artistas, passei pela mesma situação", lembra.

Para dar conta do ritmo acelerado nesta época, Maíra conta com uma grande rede de apoio, como tios e avós.

"É muito legal. Apesar da minha rotina maluca, que envolve ensaio, produção e apresentação, ainda encaixo os espetáculos que eu quero ver e o que elas querem ver. Faço uma lista do que é prioridade e me organizo com o meu marido. Ora ele leva elas ao teatro, ora eu, nem sempre dá certo de estarmos todos juntos, mas é como conseguimos aproveitar o festival", diz.

Maíra também traz boas experiências do grupo de pais da escola onde as filhas estudas. As famílias trocam dicas e as crianças acabam se encontrando nos espetáculos.

A cientista política Rachel Bragatto é fã do festival e diz acompanhar todas as etapas do evento: logo que sai a programação, procura se informar sobre as atrações e já compra os ingressos com antecedência.

Para esta edição, ela selecionou 10 peças, mas diz que queria ver ainda mais.

"É uma grande oportunidade para ver trabalhos do país inteiro e fazer uma imersão cultural, o difícil é conciliar com a rotina dos filhos", conta.

Rachel e João Mehl, ativista e empreendedor, têm dois filhos - um de 6 e outro de 8 anos. Para dar conta da agenda do festival, contam com uma rede de apoio de avós, prima, afilhada e babá para cuidar das crianças.

Os filhos do casal estudam na mesma escola que os filhos da professora Renata Cunali e participam do grupo de revezamento de pais.

"Essa consciência comunitária gerada na escola é linda, nos dá o direito de vivermos o festival para além de toda a riqueza e potência que o próprio teatro traz, como a ocupação do espaço urbano e público", explica João.

Rachel também afirma que o festival é uma oportunidade para incluir as crianças e formar uma nova plateia.

"Confesso que nos priorizamos porque gostamos muito do festival, mas eles também participam, este ano vão ver, pelo menos, duas peças", conta Rachel.
Fonte: G1
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