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Alerta sobre acidentes com animais peçonhentos nos meses de verão

Por Da Redação

07/02/2023 às 13:51:14 - Atualizado há

COM ASSESSORIAS – Nas épocas mais quentes do ano há um aumento do número de acidentes com animais peçonhentos, em comparação com os demais meses, aqui em Campo Largo. Por isso a Prefeitura de Campo Largo, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, alerta a população para que esteja atenta e tome as medidas de prevenção adequadas. Especialmente com relação aos escorpiões.

“Novos pontos de aparecimento dos animais vem surgindo anualmente. Isso se deve, principalmente, à ocupação de terrenos e à construção de novos imóveis. Uma característica importante dos escorpiões é a sua sobrevivência embaixo da terra. Eles podem ficar por meses enterrados e sem se alimentar. Então quando remexemos a terra para uma nova construção os animais saem buscando novos abrigos. Nesse momento de calor é usual o aumento do aparecimento de espécimes, o que pode aumentar o risco de acidentes”, indica Viviane Janz Moretti, diretora da Vigilância em Saúde do município.

A identificação das espécies que são encontradas no município é de grande relevância e, atualmente, a Vigilância em Saúde Ambiental sabe quais são, mas ressalta que não estamos livres da introdução de novas espécies. Desta forma, é realizado um monitoramento dos animais encontrados, por demanda espontânea da população.

Situação no Estado – No Paraná existem algumas espécies de escorpiões cuja peçonha é de grande importância médica, já que causam acidentes graves com registro de óbito. Porém, em Campo Largo há o registro, até o momento, apenas do Tityus costatus e algumas espécies do gênero Bothriurus, cuja peçonha não é de interesse médico, uma vez que os acidentes causados são leves (apenas com manifestações no local da picada como dor intensa e irritação).

Prevenção – Existem algumas medidas que ajudam a evitar a entrada e a proliferação desses animais nas residências. São ações simples e que impedem não só os animais peçonhentos (escorpiões, aranhas) como também animais sinantrópicos (roedores) e vetores, ou seja, aqueles que podem causar desconforto. Confira:

– Examine calçados, roupas e toalhas antes de usá-los;

– Não acumule materiais inservíveis como restos de construção, telhas, tijolos e madeiras, mantendo sempre os jardins, quintais, sótãos, garagens, depósitos organizados e limpos, preferencialmente com dispositivos que impeçam a entrada e proliferação de vetores, animais reservatórios e animais peçonhentos;

– Reboque paredes e muros para vedar vãos e frestas que servem de abrigo e ninho aos escorpiões;

– Use telas em ralos no chão, pias ou tanques;

– Mantenha camas e berços afastados da parede;

– Evite plantas com muitas folhagens;

– Elimine insetos, principalmente baratas, o alimento preferido dos escorpiões;

– Acondicione o lixo em recipientes fechados para evitar a proliferação de insetos. E disponibilize para coleta do caminhão que passa semanalmente;

– Em locais ou situações de risco de acidente, como mata, trilhas, locais com acúmulo de lixo e materiais inservíveis, serviços de jardinagem, deslocamento de móveis, entre outros, use sempre equipamentos de proteção individual (EPI) como luvas e botas de cano alto;

– Evite colocar as mãos desprotegidas dentro de tocas ou buracos em rochas, esses locais podem ser abrigo de algum animal peçonhento;

– Preserve os predadores naturais. No caso do escorpião, gambás (Didelphis sp), sapos, corujas, lagartos, aranhas e formigas.

O que fazer em caso de picada? – Após a ocorrência de um acidente, o paciente deve procurar atendimento médico e, se possível, levar consigo o animal causador do acidente (em um pote transparente fechado), ou uma foto bem focada para que seja possível verificar as características e identificar o animal. Veja o passo a passo:

– Se possível, lave o local da picada com água e sabão, e tente manter a vítima calma;

– Procure o atendimento médico imediatamente, se possível, levando consigo o animal ou uma foto dele;

– Não amarre, sugue, corte ou aplique qualquer tipo de substância (como café, álcool, vaselina, pomadas) no local da picada.

Eliminação dos bichanos – Sobre o uso de produtos químicos para eliminação desses animais, a Vigilância em Saúde Ambiental pontua que apenas ações isoladas de controle químico não repercutem em resultados eficientes e efetivos. Muitos produtos fazem o desalojamento destes animais, sem causar a morte dos mesmos, o que tende a aumentar o risco de acidentes. Além disso, fazer uso destes produtos sem melhorar as condições do ambiente que favorecem sua proliferação, irá causar apenas melhorias momentâneas. Em poucos meses já serão encontrados mais animais novamente. Mas, caso seja de interesse proceder com um controle químico, a orientação é procurar empresas sérias e especializadas neste serviço.

“A existência de qualquer espécie animal é importante para a manutenção do equilíbrio na natureza. Portanto, procure preservá-los. Tomando as medidas preventivas necessárias já é possível reduzir muito a chance de ocorrer algum acidente”, enfatiza a diretora da Vigilância em Saúde do município.

A Vigilância em Saúde Ambiental está à disposição para orientar a população. Qualquer dúvida entre em contato com a ouvidoria pelo telefone 0800 641 3377.

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