Geral Ataque aos Três Poderes

Ex-comandante da PM diz que não sabia que atos seriam violentos e critica Polícia Legislativa e Exército

Por Da Redação

15/01/2023 às 16:22:36 - Atualizado há

Durante a escolta policial, realizada durante a descida dos manifestantes até a Praça dos Três Poderes, de acordo com o ex-comandante-geral, não havia indicativo de desordem ou violência.A defesa do coronel também atribui culpa ao Exército pela manutenção dos acampamentos em frente ao QG, do Exército.

De acordo com o policial militar, por três vezes ele chegou a mobilizar homens para dissolver os manifestantes em frente ao QG, mas o Exército teria impedido a ação da PMDF. Em uma das situações, Fábio Augusto afirma ter destacado 500 homens com objetivo de acabar com o acampamento.

Leia ponto a ponto do depoimento obtido pela CNN:

  • As atribuições quanto à ação realizada no dia 8/01 foram definidas no Protocolo de Ações Integradas nº 2/2023, pactuado entre todos os órgãos e agências interessados
  • Todos os informes de inteligência apontavam que não havia indicativo de ações violentas
  • As atribuições foram realizadas de acordo com reunião realizada pela SSP/DF. O comandante-geral não participa dessa reunião
  • O efetivo policial e o controle operacional da ação realizada no dia 08/01 foram realizados por órgãos da polícia, não sendo responsabilidade do CG-PMDF
  • Que a ANTT apenas informou um contingente maior de ônibus registrados na madrugada de sábado (07/01). Até então, a inteligência havia identificado poucos veículos, o que corroborava a informação de uma reunião sem indicadores de violência, e contingente maior. Que, após saber que haveria um contingente maior de pessoas, o coronel Fábio questionou os responsáveis acerca do contingente, equipamentos e munições. O comando operacional responsável informou que o contingente era suficiente, contabilizando-se as “especiais”
  • Que havia erros quanto ao posicionamento do gradil, que é responsabilidade do Congresso Nacional
  • Que não havia contingente suficiente da Polícia Legislativa, que não havia policiamento (executado pelo exército) suficiente no Planalto
  • Que a polícia auxílio as tropas do exército com tática de bloqueio e empréstimo de munições químicas;
  • Que a PMDF realizou as detenções no interior do Congresso, STF e Planalto
  • Que o coronel Fábio havia requerido a dissolução do acampamento; que por três vezes ele chegou a mobilizar homens para dissolver os manifestantes em frente ao QG e o Exército impediu essa ação da PMDF. Que ele chegou a mobilizar 500 homens com objetivo de acabar com o acampamento
  • Que atendeu ofício do Ministério da Justiça para impedir o trânsito de ônibus de turismo até a Praça dos Três poderes, que atendeu a ordem, nos dias que antecederam e no dia dos atos de vandalismo;
  • Que não havia ordem para impedir os manifestantes de descerem a Esplanada
  • Que durante a escolta policial, realizada na descida dos manifestantes até a Praça dos Três poderes, não havia indicativo de desordem ou violência
  • Que foi ferido em combate com vândalos
  • Que recuperou o crucifixo que havia sido extraído do STF
  • Que entrou em luta corporal com manifestantes
  • Que determinou a detenção de todos
  • Que o Exército havia tentado impedir a PMDF de realizar as prisões
  • Que as trocas realizadas na cadeia de comando da PMDF podem ter dificultado o “fluxo de informações” para o comando da PM

Este conteúdo foi originalmente publicado em Ex-comandante da PM diz que não sabia que atos seriam violentos e critica Polícia Legislativa e Exército no site CNN Brasil.

Fonte: CNN Brasil
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