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Turistas enfrentam fila para cruzar a fronteira entre Brasil e Argentina

Por G1

05/01/2023 às 14:30:10 - Atualizado há
Reprodução RPC
De acordo com a Polícia Federal, número de funcionários do setor de migração diminuiu. Até dezembro eram 5 atendentes, atualmente são apenas dois. Turistas enfrentam fila na aduana do Brasil com a Argentina

Turistas que cruzam a fronteira entre Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná e Porto Iguaçu, na Argentina, têm enfrentando longas filas no setor de migração aduaneiro.

De acordo com a Polícia Federal (PF), o número de funcionários do setor de migração diminuiu. Até dezembro eram cinco atendentes, atualmente são apenas dois. Tanto o tramite de entrada quanto o de saída do país, que eram em áreas separadas, agora estão no mesmo local.

Nesta quinta-feira (5), o movimento era tranquilo na Ponte Tancredo Neves que liga os dois paises, cenário bem diferente do registrado por taxistas na quarta-feira (4). Nas imagens é possível ver vários turistas aguardando um uma fila. Veja vídeo no início desta reportagem.

Por causa do calor, os turistas tentaram se refugiar na sombra das poucas árvores existem no local. O taxista Anderson de Oliveira, que transporta turistas pelo trecho, afirmou que apenas uma pessoa estava realizando o tramite de migração na quarta.

Ele explicou que a fila tem chegado a mais de uma hora e meia de espera em alguns horários do dia.

"Quando a gente leva um turista pras Cataratas da Argentina, o passeio já é demorado, dura em média cinco horas. Ai você tem aquele gato maior entre ida e vinda, mas umas duas horas e meia de migração, fica complicado, um dia perdido. A gente já tem problemas do lado argentino e agora na brasileira", afirmou o taxista.

"Há um entendimento que o fluxo do tramite aduaneiro realmente aumenta nesse período, e ao invés de ter redução de funcionários, tinha que ter um aumento para atender a demanda necessária. Logicamente quando o movimento é pouco, supre a necessidade, mas quando a gente tem um movimento maior, gera esse transtorno", afirmou o presidente do sindicato dos taxistas, Jair Tavares.

Para o estrangeiro que cruza a fronteira em busca dos atrativos turisticos mais próximos o tempo de espera na fila da migração também gera prejuízo no bolso.

"Acaba onerando o turista. Como você está perdendo tempo aqui (fila), acaba ficando um pouco elevado o custo do transporte", explicou o taxista Anderson.

Fonte: G1
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