Problemas com ingressos de Taylor Swift levam a pedido de investigação de comissão federal dos EUA sobre bots

Por Diane Bartz

WASHINGTON (Reuters) – Parlamentares dos Estados Unidos pressionaram nesta terça-feira a Comissão Federal de Comércio (FTC) a aplicar uma lei de 2016 contra cambistas que usam bots depois que a Ticketmaster culpou o software por problemas na venda de ingressos para a próxima turnê da estrela pop Taylor Swift.

A Ticketmaster cancelou no início do mês as vendas planejadas de ingressos para o público em geral para a turnê de shows de Swift nos Estados Unidos em 2023, a primeira da cantora em cinco anos, quando 3,5 bilhões de pedidos de ingressos de fãs, bots e cambistas sobrecarregaram a plataforma.

Os senadores Richard Blumenthal e Marsha Blackburn, os principais democrataa e republicana no painel de segurança de dados do Comitê de Comércio do Senado, ambos os quais trabalharam em uma lei de 2016 que proibia cambistas de usarem softwares para comprar ingressos, pressionaram a agência sobre sobre o que, sé é que alguma coisa, havia sido feita para que a lei fosse cumprida.

“A Ticketmaster/LiveNation apontou os bots online como uma razão pela qual os fãs não conseguiam ingressos para shows de Taylor Swift, levando a plataforma vendedora de ingressos a encerrar as vendas para o público em geral”, escreveram os senadores em uma carta à FTC, citando outras instâncias de consumidores. tendo problemas para comprar ingressos online.

“Embora os bots possam não ser a única razão para esses problemas, que o Congresso está avaliando, combater os bots é um passo importante na redução dos custos do consumidor no setor de ingressos online”, escreveram os parlamentares.

Swift, vencedora do prêmio de artista do ano no American Music Awards, disse que foi “excruciante” ver os fãs lutando para conseguir ingressos para sua turnê Eras, depois de ter recebido a garantia de que a Ticketmaster conseguiria lidar com a grande demanda.

Um porta-voz da FTC confirmou que recebeu a carta, mas não fez comentários.

Na carta, os senadores perguntaram por que a agência não havia instaurado mais de uma ação de execução de acordo com a lei, e perguntaram se havia outras ações de execução em andamento.