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Último reator ativo de Zaporizhzhia é desligado, diz Kiev

Por Da Redação

11/09/2022 às 10:16:04 - Atualizado há

ROMA, 11 SET (ANSA) – O único reator ainda ativo da central nuclear de Zaporizhzia, usina que fica na Ucrânia, mas está sob controle militar russo, foi desativado no início da madrugada deste domingo (11), informou o governo de Kiev.

“Hoje, 11 de setembro de 2022, às 3h41 [hora local], a unidade 6 da ZNPP foi desconectada da rede elétrica. Estão em andamento os preparativos para o resfriamento e a transferência para o estado frio do local”, diz uma nota oficial da agência nuclear ucraniana Energoatom.

Horas após o anúncio de Kiev, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão ligado à ONU, informou também em comunicado “que foi reativada a linha elétrica reserva da central, que fornece à planta a eletricidade externa necessária para o resfriamento do reator e de outras funções de segurança”.

A Rússia não se manifestou oficialmente.

Com seis reatores instalados, a central de Zaporizhzhia é a maior do tipo em toda a Europa. Porém, desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, o local operava apenas com dois reatores.

No fim do mês passado, os russos informaram que desligaram o reator nº 5 por conta de danos causados durante ataques militares – e agora tudo foi desligado.

Rússia e Ucrânia trocam acusação constantes sobre a autoria dessas ações militares e, após uma visita técnica, a AIEA pediu a criação “imediata” de uma zona de segurança próxima à planta nuclear para evitar um desastre. Além disso, segundo um documento revelado pela mídia internacional, vai pedir formalmente a desmilitarização do local.

As tropas de Moscou tomaram controle da central no início do mês de março, mas a usina continua a ser operada por funcionários ucranianos. Kiev denuncia que esses trabalhadores são submetidos a uma rotina de torturas – físicas e psicológicas – mas o Kremlin nega.

Em seu relatório oficial pós-inspeção, a AIEA se limitou a dizer que os operadores estão sob “muita pressão” por conta da limitação de pessoal feita pela Rússia e que um “erro humano” é cada vez mais provável no local. (ANSA).

Fonte: Isto É
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