Geral Maringá

Empresário desenvolve hotel para abelhas em Maringá

Por Da Redação

26/08/2022 às 15:59:31 - Atualizado há

Da fabricação de hidromel, que é uma bebida alcoólica fermentada cuja maior parcela dos açúcares que a criou são provenientes do mel, para a construção de caixas, hotéis e outros objetos voltados a criação de abelhas. Para isso, toda a estrutura da fábrica do empresário e projetista Cristhiano Carlos Ferraz, que fica na Avenida Kakogawa, em Maringá, precisou ser alterada. 

“A maioria da população conhece a abelha apis, que é a abelha europa e a abelha Jataí que é a abelha nativa. 85% das nossa abelhas são de hábito solitário, elas fazem ninhos em buraco, em parede, em toco, e esse hotel facilita pra elas. E é um jeito de divulgar para população a importância que essas abelhas têm pra gente”, diz Christhiano.

Os hotéis para as abelhas são fabricados com diversos materiais. Podem ser de madeira, lona, bambu ou tocos de árvores que tenham furos e que elas possam entrar. Tudo depende do que o cliente quer e onde vai colocar estas moradias para que o inseto possa ir, morar por um período, colocar os ovos, se defender dos inimigos e coleta de recursos de flores. No mundo, as abelhas solitárias constituem a maior parte das espécies. Cerca de 80% das 20 mil vivem sozinhas. Cristiano explica como as abelhas vão até esses hotéis. 

“A abelha vai vir, vai identificar o furo ou a cavidade, ela vai entrar, vai deixar o ovinho dela, vai deixar o alimento, vai tampar e vai embora, e dali, vai sair outra abelha pra continuar o ciclo. Tem espécies de plantas que dependem exclusivamente dessas abelhas, que são as abelhas solitárias, igual maracujá. A polinizadora o maracujá é aquela mamangava, se a gente tiver planta, e não tiver abelha, a gente não vai ter o fruto”, explica Christhiano.

A abelha não vai até este local por algum atrativo. Ela apenas encontra a abertura para entrar e fazer ali uma casa. A natureza e a agricultura precisam destes insetos para que a vida continue.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) já alertou que as polinizadoras estão sob ameaça e seu volume está caindo por conta das atividades humanas. O uso desenfreado de agrotóxicos está acabando com as abelhas. Daí a importância de buscar meios e preservar as espécies.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

Fonte: GMC Online
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