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Vídeo: Aluna é agredida e humilhada em Maringá; polícia investiga o caso

Por Da Redação

23/08/2022 às 18:35:14 - Atualizado há
Foto: Reprodução PMM.

Uma adolescente de 17 anos foi agredida por puxões de cabelo, tapas e sofreu violência verbal em Maringá. O caso foi registrado por vídeo na tarde do dia 17 de agosto, próximo a Escola Cívico-Militar no Conjunto Borba Gato. Na imagem é possível ver todas as jovens, com o uniforme da escola, realizando vários ataques à menina – veja o vídeo no fim da matéria.

A mãe da adolescente, a diarista Lucimara Rodrigues conta que ficou sabendo da agressão através da mãe de uma amiga.

“Eu fiquei sabendo através de uma ligação da mãe de uma coleguinha dela. Ela estava conversando coe essa coleguinha no local da agressão. A mãe dessa coleguinha ligou e falou "sua filha está aqui em casa, ela foi agredida, jogaram terra" […] Eu liguei para o pai dela […] ele foi no colégio. O colégio orientou a fazer o boletim de ocorrência”, disse.

Depois de chegar em casa a família percebeu que alguns hematomas ficaram pelo corpo da jovem.

“Ela ficou com hematomas na perna, devido a um chute do menino que chutou ela. A cabeça, ela falava que doía por causa dos puxões. O rosto estava inchado”, disse.

A mãe também contou que vai levar a filha a uma psicóloga para compreender os efeitos da violência. A psicóloga Kátia Fritzen explica que os resultados deste tipo de situação podem ser extremamente danosos e que os pais devem estar atentos a qualquer alteração no comportamento dos filhos.

“Eles precisam entender o que está acontecendo com o seu filho. Que tipo de problemas ele está enfrentando, entender que é uma fase que ele está passando, é uma fase que para ele também não é tão simples, tão fácil de lidar e apoiá-los. Entender que se ele chega em casa triste ou se chega em casa machucado por alguma razão desse gênero, ele tem, sim, que ir à delegacia, fazer um boletim de ocorrência, fazer uma reclamação por conta desse abuso. Os sofrimentos psicológicos também precisam ser tratados”, disse a psicóloga.

A Chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá, Isabel Cristina Domingues Soares Lopes, divulgou uma nota onde explica que as agressões aconteceram fora do Colégio Estadual Cívico-Militar Tomaz Edison de Andrade Vieira. O documento esclarece que o conflito aconteceu no dia 17 de agosto antes do horário de aula, por volta de 12h40.

A nota finaliza afirmando que não há registros de violência que envolvam adolescentes e que o trabalho do NRE é pautado na legislação vigente. A nota segue explicando que as medidas adotadas pela unidade de ensino estão amparadas pelo Regimento Escolar e que o Núcleo se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.

O delegado Rodolfo Vieira, da delegacia da Mulher e do Adolescente de Maringá, que acompanha o caso, afirma que todas as situações, como o que aconteceu próximo ao Colégio Cívico-Militar, correm sob sigilo. Porém, diferente do que afirma o NRE, violências como ameaça, lesão corporal e injúria dentro do ambiente escolar são comuns.

“De maneira genérica temos vários casos envolvendo escola. Fatos que acontecem no meio escolar e acabam aqui na delegacia”, disse o delegado.

Fonte: GMC Online
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