Geral Carina Ramos de Abreu

SP: Quatro acusados de matar família carbonizada vão a júri nesta segunda-feira

Por Da Redação

13/06/2022 às 08:53:19 - Atualizado há

O júri popular de quatro dos cinco acusados de envolvimento no roubo e morte de uma família em Santo André (SP) começa nesta segunda-feira (13). Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e o filho deles, Juan Victor Gonçalves, de 15, foram mortos com golpes na cabeça em janeiro de 2020 durante um assalto na casa em que moravam. As informações são do G1.

O Ministério Público de São Paulo acusou Anaflávia Martins Gonçalves, filha do casal morto, e a então namorada dela, Carina Ramos de Abreu de planejarem o crime. Os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, que são primos de Carina, e Guilherme Ramos da Silva, vizinho dos irmãos Ramos, também foram acusados de participar do crime.

Conforme a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Anaflávia vai a júri apenas em setembro. Os outros quatro acusados serão julgados no Fórum de Santo André à partir das 10h desta segunda-feira (13).

Os cinco envolvidos no crime foram acusado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, roubo e associação criminosa. Na denúncia, a promotora Thelma Cavarzere aponta que Carina Ramos, namorada de Anaflávia, tinha muito ciúme da namorada e conseguia influenciá-la.

De acordo com a promotora, Anaflávia e Carina foram responsáveis por arquitetar um plano para matar os pais e o irmão, com o objetivo receber o valor do seguro de vida e o dinheiro que a família possuiria na casa.

Segundo a denúncia, um dia antes da morte, Carina realizou pesquisas no Google sobre como resgatar o prêmio de apólice de um Seguro de Vida do Banco Santander.

As mulheres teriam prometido aos seus três comparsas um pagamento que seria feito com o dinheiro que deveria estar dentro de um cofre no quarto do casal. Carina e Anaflávia acreditavam que havia R$ 85 mil no local.

A promotora aponta ainda que no dia do crime os cinco entram na casa e anunciam o assalto. Anaflávia e Carina fingiram que estavam sendo rendidas também e a namorada de Anaflávia ordenou que os outros não deviam reagir.

“Romuyuki e Juan têm suas mãos amarradas por cadarços, e são amordaçados com fita adesiva "silver tape", trazidos por Carina. Ambos são também vendados, e levados para o andar de cima, onde sofrem fortes golpes na cabeça, desferidos por instrumento contundente. São deixados no quarto de Juan”, afirmou a promotora na denúncia.

A mãe de Anaflávia, Flaviana chega 20 minutos depois e também é rendida. Ela foi obrigada a abrir o cofre da casa que estava vazio. Sem o valor, os acusados roubam bens da residência, como jóias, televisão e videogames.

Na denúncia, a promotora afirma que depois do roubo, a família é morta e colocada no porta-malas do carro de Romuyuki. O jipe foi encontrado queimado na manhã seguinte por moradores da região. Dois dias depois, Anaflávia e Carina foram presas.

“Carina e Anaflávia mataram as vítimas por motivo torpe, consistente na cobiça de ambas, em ficar com a casa, com os veículos, com o dinheiro que achavam que estava no cofre, e com o dinheiro do Seguro de Vida”, afirmou a promotora na denúncia.

Fonte: Isto É
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