O irmão da acusada, conforme a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cometeu o crime, no fim de fevereiro, depois que ela se revoltou com um pedido de dança por parte do estrangeiro, dentro de uma casa noturna.
"O irmão da acusada pegou uma pistola com o 'Senhor das Armas' da região, que morreu em março deste ano durante as investigações, e atirou contra o haitiano dentro de um carro de aplicativo, depois que ele saiu desta casa noturna. Acreditamos que o crime foi motivado por preconceito", descreveu ao Nosso Dia o delegado Tito Barrichelo, da DHPP.
A mulher presa hoje trabalha como auxiliar de cozinha, já o haitiano estava há dois anos trabalhando em Curitiba. "É um crime que chama a atenção pela motivação, cometido por uma mulher que até então não tinha passagens pela polícia", descreveu o delegado.
Em depoimento na DHPP, a mulher permaneceu calada. O inquérito contra o irmão dela, que matou o haitiano, acontece na Delegacia do Adolescente.