Em sua conta pessoal no Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (União-SP) debochou da tortura sofrida por Miriam Leitão durante a ditadura após a jornalista ter publicado em sua coluna no jornal O Globo, deste domingo (3), que o presidente Jair Bolsonaro é inimigo declarado da democracia.
Na rede social, Eduardo escreveu “ainda com pena da cobra”. Em 1972, quando foi presa, Miriam foi torturada, grávida, pelos militares, que deixaram a jornalista nua num local escuro com uma jiboia.
Ainda com pena da ???? pic.twitter.com/4DLVBtIPZI
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) April 3, 2022
Até o momento, Miriam Leitão não se pronunciou sobre o ataque de Eduardo Bolsonaro.
Veja a reação nas redes:
Miriam Leitão foi torturada grávida pela ditadura que essa família apoia. O deputado federal por São Paulo faz um comentário nojento e indigno desse. A infâmia está tão normalizada que faz o que faz e não sofre nenhuma punição do conselho de ética. Pessoa baixa https://t.co/0lpL6xP3GJ
— Vera Magalhães VACINA SIM???? (@veramagalhaes) April 3, 2022
Esse é Eduardo Bolsonaro, debochando da jornalista @miriamleitao, fazendo referência à tortura que ela sofreu com uma cobra, na época da ditadura.
Minha solidariedade à jornalista e meu compromisso de seguir lutando para acabar, definitivamente, com o Bolsonarismo! pic.twitter.com/F1QFy5kOZF
— Fernanda Melchionna (@fernandapsol) April 3, 2022
Isto é inadmissível. Miriam Leitão foi torturada grávida, com uma cobra em uma sala escura. O deputado pode discordar à vontade, é do jogo democrático e a opinião dele sempre será respeitada, mas isso é ultrapassar a fronteira civilizatória e entrar no terreno da barbárie.m https://t.co/iZ0yEoyYuV
— Daniel Rittner (@rittner_daniel) April 3, 2022
Meu Deus. É até difícil encontrar palavras. Embrulha o estômago mesmo. O deputado decidiu debochar da tortura pela qual Miriam passou durante a ditadura. Na época, ela estava grávida. É aterrador. Minha total solidariedade a @miriamleitao. Que tristeza chegarmos a isso. https://t.co/c4AUGIr0wG
— Renata Agostini (@renataagostini) April 3, 2022