O ouvinte Pit Ramos procurou a reportagem da CBN Maringá para fazer uma reclamação. Festas clandestinas realizadas em via pública, na Avenida Joaquim Duarte Moleirinho, tiram o sono dos moradores da região todos os fins de semana.
Conforme ele, as aglomerações começam por volta das 23h e vão até às 4h da madrugada. Normalmente, as festas envolvem carros com som alto, motos com escapamentos adulterados e muitos jovens que se concentram bem no meio da via e na frente dos portões das casas. Uma situação que incomoda, diz ele. “Todo final de semana. [ ]. A exatamente uma quadra do contorno sul. Uma festa clandestina. É uma festa clandestina, porque é feita em sua maioria por adolescentes. Tem outras pessoas envolvidas também pessoas mais velhas que vem com carro de som. Com o som muito alto”, afirma Ramos.
“E chega a dar uma média de 150, 200 pessoas todo o final de semana. É uma situação que já ocorre há algum tempo. E a gente vem denunciando, e ligando para a Polícia, Guarda Municipal. Mas infelizmente nada é feito”, diz.
Em um vídeo enviado ao Whatsapp da CBN, é possível ver uma das festas. Uma fila de carros com som alto se forma bem no meio da Avenida. Pessoas que passam pela via precisam se atentar para se desviar dos jovens.
Conforme o ouvinte, moradores já tentaram resolver a situação pacificamente, mas foram ameaçados pelos participantes. A Guarda Municipal e a Polícia Militar também já foram chamadas, mas as festas continuam. “Nessa última vez que eu liguei para a Polícia. Fizemos umas 4 denuncias entre os vizinhos. Porque eles passaram de todos os limites. Eles pararam na esquina das casas. E além das motos com o escape aberto com muito barulho. E ameaçaram os vizinhos que pediram para eles pararem”, complementa.
“[ ]. A Polícia Militar veio em uma viatura só. E parece que piorou a situação. Porque daí eles fizeram questão de deixar os barulhos mais evidentes. E continuaram até por volta das 03h30, 04h. [ ]. A viatura passa dá uma olhada e eles se dissipam por alguns minutos. E voltam a fazer a mesma coisa. E isso está ficando insustentável, onde estamos é um bairro residencial. E prejudica muito todos os vizinhos. A conclusão é unânime”, finaliza.
A CBN entrou em contato com a Prefeitura de Maringá, que por meio de nota, afirmou que “em casos como os apresentados pela reportagem, agentes da Guarda Municipal Civil e de Trânsito auxiliam nas chamadas Ações de Fiscalização Integradas (Aifus), força conjunta coordenada pela Polícia Militar Estadual do Paraná e Corpo de Bombeiros do Paraná.”
Na mesma nota, a Prefeitura informa também que “são realizadas fiscalizações contínuas naquela região e em outras regiões de Maringá, especialmente aos fins de semana, com total apoio às medidas que vierem a ser tomadas no sentido de conter aglomerações em espaços públicos”.
A reportagem também tentou contato com a Polícia Militar, mas não teve retorno.
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