Polícia homicídio

Julgamento de motorista acusada de dirigir alcoolizada e matar duas pessoas é marcado, em Londrina

Jean Goulart, de 26 anos, e Eliede Santos Oliveira, de 42 anos, estavam parados diante do sinal vermelho quando foram atingidos pelo carro e arremessados, em 2018. Júri será em 17 de maio.

Por RPC Londrina

09/02/2022 às 16:57:34 - Atualizado há
Jean e Eliede foram atingidos pelo carro enquanto aguardavam o sinal em uma moto, em Londrina - Foto: Arquivo pessoal

A Justiça marcou o julgamento da motorista acusada de dirigir alcoolizada e matar duas pessoas, em Londrina, no norte do Paraná. O júri ocorrerá em 17 de maio, no mesmo mês em que o crime completa quatro anos.

Em primeiro de maio de 2018, Jean Goulart Camargo, de 26 anos, e Eliede Santos Oliveira, de 42 anos, estavam parados diante do sinal vermelho na Avenida Dez de Dezembro. O carro que vinha atrás não parou e, com a batida, os dois morreram na hora.

"A saudade é grande, cada dia que passa aumenta mais. Não importa quanto tempo passe, dói muito ainda", disse a esposa de Eliede.

O laudo do instituto de criminalística apontou que o carro estava a 82 km/h, em um trecho em que a velocidade máxima era de 60 km/h. As vítimas foram arremessadas a 39 metros de distância.

A defesa da acusada, Daiane Cristina Freire, chegou a recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para que ela não fosse a júri popular, mas a decisão foi mantida pelo órgão.

Ela será julgada por homicídio qualificado com dolo eventual, porque assumiu o risco de matar.

Um exame de embriaguez apontou que na noite da batida a condutora tinha ingerido uma quantidade de bebida alcoólica quase 13 vezes maior que o limite tolerado.

A defesa de Daiane informou que apresentará todas as provas aos jurados e tem esperança da comprovação da inocência da motorista.

De acordo com o advogado assistente de acusação, Mario Barbosa, a expectativa é a ré seja condenada e saia com condenação próxima à máxima.

A Justiça determinou ainda que, seguindo protocolos de segurança, não será permitida entrada de espectadores na sessão de julgamento, mas a publicidade do ato será garantida através de transmissão ao vivo pela internet.

Além da ação criminal contra Daiane, a motorista foi condenada em uma ação cível de indenização, em que deverá pagar pensão e indenização às famílias da vítimas. Nessa última ação não cabe recursos.

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