Há tempos a prefeitura de Maringá quer instalar uma central de videomonitoramento. Com equipamentos modernos, capazes de auxiliar em investigações e no atendimento a crimes quase que em tempo real.
Em setembro do ano passado, a licitação aberta para contratação da empresa foi suspensa depois de receber questionamentos de uma empresa e do observatório social.
E no último dia 1º, foi publicado um novo pregão eletrônico, com valor um pouco maior que o anterior, máximo de R$ 2.259.430,00
O secretário de Segurança Pública, Ivan Quartarolli, explica que o processo para a instalação da central de monitoramento tem cinco etapas. Ao todo, os processos licitatórios somam cerca de R$ 6 milhões.
Segundo ele, o último entrave foi a não entrega de documentação por parte da empresa vencedora para instalação do software. “O nosso processo do videomonitoramento, na realidade, ele é composto por cinco processos distintos. E alguns deles realmente tiveram que ser revistos [ ], e tivemos que republicar. Tivemos essa questão do software, a empresa vencedora deixou de apresentar um atestado e teve que ser publicado novamente”, diz Quartarolli.
“Está seguido as regras, das leis das estações para que ocorra tudo de forma livre e transparente. Mas, esse processo é muito técnico, envolve a questão das câmeras [ ]. Nós precisamos de câmeras com capacidade focal para ler três pistas de uma via com alto trafego. Esse tráfego que movimenta ali, não são todas as câmeras que tem essa capacidade, [ ]. Muitas vezes a licitação saí, e a empresa que vence, não tem todo o equipamento. É uma serie de entraves que temos e estamos vencendo um de cada vez”, afirma.
“Nós temos dos cinco processos, que envolvem a reforma da nossa estrutura. O outro processo é a parte física de postes e a fiação, a parte externa dessas câmeras. Temos o big data, o data center que a gente está citando as câmeras e software. Esses três basicamente, tem que estar muito afinados, porque se um não entrar bem dentro da especificação técnica que a gente precisa, todo o sistema pode ser comprometido” declara.
“E por esse motivo, estamos fazendo uma coisa muito justa, muito adequada e não podemos permitir que haja um desvio, um relaxamento na questão técnica desse material, para que realmente a coisa funcione como tem que funcionar. Eu sei que das câmeras, a empresa vencedora foi no valor de R$1.800,000,00. Mas o processo total, gira em torno de R$ 6 milhões, mais ou menos”, diz.
De acordo com o secretário, a dificuldade é encontrar os equipamentos. “É uma geração muito atual, em questão de tecnologia de monitoramento, para a área de segurança. Esse sistema vai conseguir trabalhar com fortalezas digitais, com processamento de dados e imagens, dados estruturados e não estruturados. Isso na prática, a partir do momento em que estivermos monitorando a cidade, e tivermos por exemplo, um carro roubado na cidade. Todo o sistema de monitoramento vai conseguir em conjunto, sem a necessidade de uma intervenção humana, monitorar para ver se encontra o carro. É capaz de identificar comboios andando na cidade, capaz de fazer uma análise de dados de crimes já cometidos, o que vai favorecer as investigações da Polícia Civil e da polícia Federal”, complementa.
“Vamos estabelecer convênios, para que o sistema, que não vai ser apenas para a utilização do município, mas si, para as forças de segurança de Maringá. A dificuldade maior é conseguir esse equipamento especifico. Temos quatro tipos e câmeras, a empresa que ganha, não importas marcas das câmeras, mas sim cumprir com aquilo que está no edital. São equipamentos muito especifico, não são usualmente vendidos na cidade ou no país”, conclui.
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