Risco de morte por covid é 20 vezes maior entre não vacinados, diz Sesa

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) divulgou nessa terça-feira, 1º, a conclusão de um levantamento que mostra índice de mortalidade de pacientes com covid-19 nos últimos dois meses no Paraná. Os dados apontam que o potencial de mortes chega a ser 20 vezes maior em pacientes que não tomaram vacina contra a covid-19.

O relatório demonstra que, entre pessoas de 12 a 59 anos, que não tomaram nenhuma vacina, o potencial de morte é de 6,59 a cada 100 mil habitantes. No caso dos que completaram o esquema vacinal e tomaram o reforço, o índice cai de 0,29 pessoas a cada 100 mil habitantes. Em pacientes que tomaram as duas doses, o índice é de 0,75 e 0,96 pessoas a cada 100 mil habitantes para quem tomou uma dose.

Já na faixa acima de 60 anos, o potencial de morte por covid é 27,6 vezes menor entre os vacinados e com reforço , segundo os dados.

O levantamento leva em consideração o perfil da maioria dos internados com a doença, dos óbitos, com o esquema vacinal, como explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

"Tivemos no mês de janeiro o dobro de casos registrados em relação ao primeiro mês do ano de 2021, porém tivemos 10% de paranaenses que perderam a vida em relação ao número de janeiro de 2021. Então, é um quadro bem mais favorável, ou menos pior, porém ainda é importante continuar com todas as medidas", afirma o secretário.

"O mesmo estudo [?] aponta que quem tomou todas as vacinas têm menos chance de adoecer, de piorar de ter a evolução da sua doença de coronavírus de uma maneira mais dura, pior do que aqueles que não se vacinaram, ou ainda aqueles que se vacinaram de maneira incompleta. Por isso, nós fizemos essa razão matemática que demonstra claramente: não tomar a vacina pode ser de 15 a 20 vezes maior as chances de adoecer ou até de perder a vida, do que aqueles que tomaram a vacina em todos os seus prazos estipulados", complementa.

Segundo a Sesa, o cálculo do levantamento de vacinados ou não vacinados não foi feito em cima do número absoluto. A fórmula de cálculo é a mesma utilizada para medir a circulação de doenças como a dengue e a própria covid-19, conforme a Sesa.

Com informações da AEN.