O petróleo se alastrou por uma zona de 44 km e 26 praias da costa central peruana. Até o momento, a operação coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente pôde retirar 4.225 barris do total de 6 mil, além de 16 m3 de areia que serão tratados e devolvidos às praias. A maquinaria de trabalho inclui 52 embarcações, 11 tanques flutuantes e 119 máquinas terrestres de carga pesada.
O ministério do Meio Ambiente ainda estabeleceu uma lista com 12 medidas administrativas para impedir novos derrames e preservar a costa peruana. A empresa até agora já descumpriu três ações: rastreamento da área contaminada, contenção e coleta do material contaminante na zona marítima afetada e recuperação do litoral.
Uma equipe de especialistas da ONU está no país desde o dia 25 de janeiro orientando os trabalhos de recuperação ambiental.
O Executivo ofereceu um bônus social de cerca de R$ 1.300 a 2.600 pescadores, agora impossibilitados de trabalhar.
A justiça peruana impediu a saída dos executivos da Repsol pelos próximos 18 meses para que o caso seja investigado e os responsáveis penalizados.
O capitão do navio que colapsou no dia 15 de janeiro assinou cartas de protesto afirmando que a empresa demorou horas para inspecionar a zona do acidente e que não havia disposto de uma barreira de contenção adequada para a descarga do combustível. A empresa afirma que a causa do acidente seria a maré agitada, causada pela erupção do vulcão Tonga dias antes.
* Com informação de Andina, RPP, El País