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Homem liberta um dos reféns de sinagoga do Texas, nos EUA

Por Da Redação

16/01/2022 às 15:38:35 - Atualizado há


Um dos reféns foi libertado, sem ferimentos, após seis horas de negociação, realizada por agentes do FBI, a polícia federal americana. A operação segue em curso. Segundo ABC News, os reféns seriam o rabino da congregação e três outras pessoas -ainda não se sabe quais destes deixou o local.


Em comunicado mais cedo, a Polícia de Colleyville confirmou que havia um suspeito e mais pessoas dentro do local e que não há registro de feridos, mas a operação segue em curso. Eles se dirigiram ao local às 10h41 (13h41 em Brasília), deslocando uma equipe da Swat para o quarteirão onde a Congregação Beth Israel está localizada. Moradores foram retirados da região.


Inicialmente, havia o relato de que o homem estaria armado, mas a polícia não confirmou que tipo de armamento, se há algum, ele carregava.


Acredita-se que a motivação tenha ligação com o caso da neurocientista paquistanesa Aafia Siddiqui, que cumpre uma pena de 86 anos em uma prisão nos EUA após ser condenada, em 2010, por atirar em soldados e agentes do FBI. Ele pediria sua liberdade.
Um funcionário do governo americano a par da situação, segundo a ABC News, chegou a identificar o suspeito como o irmão da paquistanesa, Muhammad Siddiqui, por se referir a ela como irmã, o que pode ter sido feito figurativamente. Segundo o jornal Times of Israel, Siddiqui disse, por meio de seu advogado, ter ficado infeliz por ter sido ligado ao caso.


O homem pode ser ouvido no que parecia ser um telefonema durante uma transmissão ao vivo da celebração. Antes de a live ser encerrada, às 15h no horário local (18h em Brasília), era possível ouvir o suspeito falando sobre religião e sua irmã, divulgou o Fort Worth Star-Telegram. Ele dizia repetidamente não querer ver ninguém ferido e acreditar que iria morrer.


A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, publicou no Twitter que o presidente Joe Biden já foi informado sobre a situação com os reféns na região de Dallas. "Ele continuará a receber atualizações de sua equipe com o desenrolar da situação", escreveu. "Altos integrantes da equipe de segurança nacional estão em contato com as forças de segurança federais."


Também acompanham a situação o premiê de Israel, Naftali Bennett, o embaixador dos EUA no país, Tom Nides, e o governador do Texas, Greg Abbott, que se limitou a dizer que o Departamento de Segurança Pública está no local, trabalhando com as equipes local e federal.


Barry Klompus, 63, membro da congregação desde sua abertura em 1999, disse à agência de notícias Reuters ter sido alertado sobre a situação por outro integrante e rapidamente acessou a transmissão. "Foi horrível assistir e ouvir e é muito mais terrível não saber [o que acontece]."


Klompus relatou não saber de já ter havido alguma ameaça significativa à congregação. "Não temos um segurança na equipe, mas temos o que eu diria ser uma relação muito boa com a polícia local."


O presidente da União para a Reforma do Judaísmo, Rick Jacobs, escreveu no Twitter que a entidade estava "muito agradecida pelas forças policiais que estão trabalhando para libertar os reféns".

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