Projeto da Ponte de Guaratuba entra em segunda fase, após travessia de ferry boat apresentar grande demora

O projeto de construção da ponte entre Guaratuba e Matinhos, no litoral, entrou na segunda fase, após a conclusão e aprovação do Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA). Segundo o governo estadual, especialistas estão na região para elaborar outro estudo, dessa vez de impacto ambiental e realizar ações preliminares de engenharia para implantação da estrutura. Por necessitar que a análise seja feita em diferentes estações do ano, o prazo de conclusão é de 420 dias, com término previsto para setembro.

Conforme o governo, esse é o último passo antes da licitação dos projetos de engenharia e execução da obra. O investimento apenas nesta etapa do projeto está estimado em cerca de R$ 3,5 milhões. Atualmente, a travessia entre Guaratuba e Matinhos é feita somente por ferry-boat, com movimento estimado de 70 mil a 100 mil veículos por mês, número que salta para 200 mil na temporada de verão. Historicamente a travessia apesar de cumprir o papel de deslocar os veranistas de uma cidade para a outra, também testa a paciência dos motoristas que chegam a ficar 3 horas em filas aguardando o embarque.

A gerente de marketing Daniella Soni e o empresário Alexandre Godinho, comentam que nos últimos dias a espera e os transtornos são frequentes.

Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), apenas informou que está ciente das filas formadas em Guaratuba para a travessia de ferry boat nos últimos dias e que de acordo com medições do tráfego de veículos o movimento tende a se normalizar nas próximas horas.

A construção da ponte entre Guaratuba e Matinhos deve diminuir o tempo de espera que o Ferry Boat causa. De acordo com os projetos criados, a ponte deverá ter a largura total útil de 16,90 m e considerando as passarelas de serviço de 20,30 m. Para alternativa de ponte estaiada esta largura deve ser acrescida de 2,30 m (lado esquerdo) e de 1,10 m (lado direito). Cinco alternativas de traçado foram apresentadas e os estudos vão validar ou propor alterações para as três mais viáveis, buscando a melhor solução para a obra dos pontos de vista ambiental e técnico. Em comum, os projetos preveem três faixas de tráfego, faixas de segurança, barreiras de segurança, além de ciclovia/passeio para ciclistas e pedestres.