A briga entre eles já vinha de algum tempo. A família de Basso dividiu seu terreno em várias casas menores, e Rudinik havia comprado um desses imóveis. O problema é que todos dividiam o mesmo relógio de luz e, sempre que mais de uma pessoa tomava banho ao mesmo tempo, a luz "caía". Os vizinhos até criaram um grupo no Whatsapp para avisar quando iriam tomar banho, e foi por aí que as brigas começaram.
Basso trabalhava numa empresa de coleta e tinha dois filhos adolescentes. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil investiga o caso para tentar encontrar o homem apontado como autor dos tiros.
Suspeito com passagens
Principal suspeito do crime, Rudinik já tinha pelo menos duas passagens pela polícia. Em 2016, na Cidade Industrial de Curitiba, ele foi detido por violência doméstica depois que sua esposa chamou a polícia porque o homem estava descontrolado.
Já no ano passado, Rudinik se envolveu numa briga no meio da rua na cidade de Fernandes Pinheiro, nos Campos Gerais. Além disso, ele também responde por um homicídio no município de Irati.
Colaboração de Douglas Bandeira/Rede Massa.